quinta-feira, 24 de julho de 2008

Entrevista - Atrack



Criada a de 11 atrás, no Rio Grande do Sul, a Atrack começa agora a fazer barulho na cena nacional, com o lançamento do novo disco, ‘Eu, Cinema’. Formada pr Chris Sassen (voz), Felipe Lazzari (baixo), Igor JC (guitarra), Geison Knox (guitarra) e Rafael Landon (bateria), a banda vem fazendo bastante shows na cena gaúcha e se prepara pra invadir o resto do país.
Confira agora o papo com a banda.



Como se conheceram e como formaram a Atrack?

O Atrack foi formando em 1997, por quatro jovens skatistas, rockeiros e vagabundos, desses quatro, restaram Geison Knox e Felipe Lazzari, junto deles, a banda conta também com Rafael Landon, Igor JC e no vocal Chris Sassen. O Atrack formou-se como muitas outras bandas, jogados dentro de uma garagem a 11 anos atrás.



Contem como foi o processo de composição, produção e gravação do mais recente disco da banda, ‘Eu Cinema’.

Bem, o processo de composição é sempre igual, o Felipe Lazzari faz todas as músicas no seu violão em casa, depois passa as bases para os outros integrantes e assim cria-se um projeto de música, com o tempo (curto) vamos aprimorando e criando novos arranjos. A produção do disco fazemos nós mesmos, todas as tarefas são dividas, e cada um dá sua idéia e coisa vai nascendo. Gravamos no estúdio Hurricane aqui em Porto Alegre-RS, finalizamos este mês (julho) e começamos as gravações em fevereiro.


A banda tem um fotolog e uma página MySpace. De que forma ocorre essa relação de vocês com a internet?
Quando começamos, agendavamos os shows via telefones e cartas, até mandávamos recados por outra pessoa para chegar em um organizador e com a chegada da internet tudo foi ficando mais fácil, com isso veio essa avalanche de bandas, pois hoje em dia ter banda ta “barbadinha” (risos) e claro o Atrack aderiu a onda, nosso Fotolog é http://www.fotolog.com/atrack e no MySpace é http://www.myspace.com/atrack . Somos super a favor dessa tecnologia que nos permite divulgar todo e qualquer trabalho da banda, isso era muuuuuito dificil a 11 anos atrás pois tínhamos que divulgar nosso som com fitas k7.


Como vocês avaliam a cena underground atualmente?
Avaliamos da seguinte forma, existem as novas bandas e as bandas mais antigas, as mais antigas são mais faladas que as mais novas, as mais antigas tem um pouco mais de público e podem pedir um pouco mais de cachê, as mais novas pagam pra tocar em festivais renomadas sp, sempre acreditamos que o underground é capaz de remunerar a banda e seus integrantes para que possam ter um vida do Rock mesmo, mas isso vem com o tempo e pode (a remuneração) não vir nunca, para isso a banda tem que investir em outro caminhos mais comerciais e se “livrar” do underground.


Que bandas da cena gaúcha vocês destacariam?
A cena gaúcha sempre foi bem preenchida de bandas rockeiras, como Replicantes, Tequila Baby, Nenhum de Nós, Engenheiros do Hawai, hoje em dia ouvimos falar de Pública, Pata de Elefante, Izmália, Tenente Cascavel, entre outras mais novas como, Tópaz e Doyoulike? E ah! O Atrack né? Apesar de estarmos beirando os 30 anos de idade e os 11 anos de rock, ainda nos sentimos uns adolescentes (risos).



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