segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Matéria - Agnela: Ei, Olha a Minha Banda!


Ter seu trabalho reconhecido é o sonho de toda banda independente. Esse sonho foi realizado por Déia (vocal), Millah (baixo), Beta (guitarra, vocais), Nath (guitarra) e Lomah (bateria), que formam a banda Agnela.
A banda, que tinha o nome de Pruf, é de Campo Grande (RJ). A guitarrista Nath, conta como tudo começou:”Millah, Betah e eu nos conhecemos a algum tempo. A Loma nós conhecemos em um site de encontro de músicos e bandas. Foi quando, a até então Pruf, começou a tomar forma. A Déia, nós conhecemos mais tarde por causa de uma outra banda que ela fazia parte. Nós a chamamos para fazer um teste, ela cantou e nos encantou com isso. E estamos aí até hoje, só que não mais como Pruf, mas como Agnela!”
A Pruf, ganhou projeção ao participar do programa “Caldeirão do Huck” (Rede Globo), no quadro “Olha Minha Banda”, onde auxiliada por Rick Bonadio, a banda ganhou nova forma, mas passou por um grande desafio: ter de mudar o nome da banda. Déia, a vocalista, explica como foi isso para a banda: “Foi extremamente difícil, duro ter que mudar o nome. Foi como abandonar um filho que acompanhou a gente desde o inicio. Mas encaramos de forma muito madura. Enxergamos o que era melhor para todas nós e escolhemos o melhor caminho. Afinal, grandes nomes da indústria fonográfica nos aconselharam, e não ouvir a esses profissionais, seria pura burrice.”
A internet se torna a cada dia, o veículo de comunicação mais importante da atualidade, graças ao fotolog, MySpace, e mais infinitas ferramentas. Mas qual a relação da Agnela com esse meio virtual? Nath exclarece: “Nós procuramos estar sempre perto da galera que curte o nosso som. Não tem nada melhor hoje em dia pra fazer isso acontecer do que a internet. Gostamos de estar sempre nos chats, comunidades, postando fotos, respondendo recados.. É muito gostoso o retorno que temos dos fãs.”

As meninas estão preparando o primeiro disco da Agnela. De que forma está rolando o processo de composição e produção das músicas que estarão neste trabalho. Déia nos conta: “Então... A composição está sendo bem trabalhada. Os temas das músicas são bem diversificados, agradando a diversos gostos!!! Trabalhamos a produção das músicas com o produtor musical que pediu 20 músicas para que escolhessemos 15 e de 15 entrassem apenas 12 para o cd. Ele escolheu muito cuidadosamente o repertório e eu acredito que vai ser maravilhoso. Com certeza vai ser um disco muito bacana!”



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MySpace - http://www.myspace.com/agnelaoficial
Fotolog -
www.fotolog.com/agnelaoficial


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Matéria - A volta da Pull Down


Uma das bandas mais importantes da cena gaúcha e nacional está de volta, depois de meses de espera: Pull Down.
Contando na atual formação com Niper (vocal, guitarra), Cassique (guitarra), Rodrigo Thurler (bateria) e Felipe Gardenal (baixo), a banda chega com tudo e lança seu novo single, “Não Vou”. Mas qual foi o critério usado para escolher essa música como single? Niper, guitarrista e vocalista, e o único membro remanescente da antiga, exclarece: “Além da letra que tem muito a ver com essa fase "sem banda" que passei a sonoridade dela tem muito a ver com a pegada da banda agora. É uma música pesada e ao mesmo tempo muito melódica, segundo dizem, é a mistura ideal e sempre foi minha marca nas composições. Ela passa bem a mensagem do que vem por ai.”
A nova formação está tocando e ensaiando desde o meio do ano. Niper explica de que forma rolou a reunião dessa nova galera: “Em julho de 2008 mudei para São Paulo com o objetivo de dar um gás no novo disco que está pra ser lançado e facilitar a realização dos shows. Até então a banda toda vinha do RS, mas com o passar do tempo um a um foram tendo que ficar por lá. Sai em busca de novos parceiros e cá estamos nós!”
Da forma que a cena está atualmente, a internet se tornou uma ferramenta indispensável para a divulgação das bandas independentes. O vocalista diz qual a relação da Pull Down com este meio de comunicação tão importante: “De puro amor (risos). Quando morávamos no sul, era nosso maior canal com as grandes cidades, nos fez conseguir contatos importantes mesmo estando longe. Ela continua sendo a principal ferramenta de divulgação, mas o olho no olho vale muito, principalmente em negociações grandes. Existem muitos meios de divulgar a banda com baixo custo pela internet, e dá muito certo. Ninguém mais vai pra lojas de cd's para ver os lançamentos, as pessoas abrem o myspace!” (risos)
Um novo ano se aproxima, e junto dele, surgem novos planos. A Pull Down revela quais são os dela: “Lançaremos o novo álbum “Valor Às Coisas Certas”, queremos fazer dois vídeoclipes dele e tocar muito. Final do ano deve sair material inédito de estúdio.”



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Entrevista - 35mls


A banda paulista 35mls, comemora a boa fase que atravessa. Formada por Léo (vocal, guitarra), Joka (guitarra), Daniel (baixo) e Rafa (bateria), a banda se concentra atualmente na gravação de seu novo disco.
Confira o papo com o guitarrista Joka.


Como se conheceram e como surgiu o 35mls?
A gente se conhece desde a época do ginásio, mas começamos a tocar no colegial, com uns 17 anos. A banda passou por algumas formações e alguns nomes até chegar no 35mls, que foi mais ou menos em 2006 quando gravamos nosso primeiro disco o qual leva o nome da banda.



Neste ano, a banda lançou o single “Alegria”. De que forma ocorreu o processo de produção e composição da música?
O single alegria a gente gravou no mesmo esquema do nosso ep virtual o qual conta com "sempre com você", "o som da minha vida" e "dilema", as quais foram gravadas pelo Ortega em seu estúdio na Granja Viana.Agora, no final de 2008 a gente terminou as gravações do nosso novo disco que terá 10 músicas. Esse novo álbum, que está sendo produzido por Rodrigo Deltoro, foi gravado no estúdio Norcal e será mixado em New York por Deltoro e Daniel Rey. Estamos muito contentes com o resultado das gravações pois nos dedicamos de corpo e alma para esse projeto. A previsão de lançamento é para março de 2009 e esperamos que a galera o receba com muito carinho.



A banda tem um fotolog e uma página no MySpace. Qual a relação de vocês com a internet?
A internet é o meio mais sincero de fazer divulgação, o mais barato. É onde você não consegue forçar as pessoas a ouvirem o que você quer, elas ouvem aquilo que decidirem, o que estiverem com vontade e pra gente é imensamente prazeroso ver o nosso fotolog e myspace sempre com um número muito alto de visitas e plays, pois se trata de uma escolha das pessoas


Recentemente, vocês tocaram com a banda sueca Millencolin. Como foi esta experiência?
É aquele velho clichê, mas que é a pura verdade, tocar no mesmo palco de uma banda que você curte desde sempre e que te influenciou é simplesmente sensacional, sem explicação. A gente fez 3 shows com o millencolin, nos quais a gente tinha a plena consciência que seriam shows difíceis, mas no final deu tudo certo, a getne tem uma equipe que faz um trabalho impecável dentro e fora do palco para que a banda se concentre apenas no tocar.Depois dessa tour com o millencolin a gente ainda tocou com o New Found Glory em Santos, o qual foi um dos shows mais incríveis de tocar, por se tratar de Santos e de New Found Glory.



De que forma vocês avaliam a cena underground atual?
O ano de 2008 já foi um ano totalmente diferente de 2007, por contar com mais gente profissional nessa cena independente. Ainda falta muito para o independente conseguir se sustentar no Brasil, mas o caminho é esse, a profissionalização.




Saiba mais em:
MySpace - http://www.myspace.com/35mls
Fotolog - http://www.fotolog.com/35mls

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Matéria - Replace: Vida de Papel


Lançar um disco, é o sonho de qualquer banda, principalmente de uma banda independente. É o caso do Replace, que lança essa semana seu primeiro disco, “Vida de Papel”. Este disco é o resultado de muito trabalho por parte dos fãs e da banda, que tem na sua formação Beto (vocal). Koala (baixo), Vine (guitarra), P.A (guitarra) e Caio (bateria).
O baterista Caio, conta como rolou o processo de composição e criação do álbum: “A gente começou gravando um milhão de músicas acústicas, a gente se reunia na casa do Beto e passamos horas gravando todas as idéias que tinhamos. Depois de um mês escolhemos quais delas mereciam ir para o estúdio, eram todas rascunhos mesmo porque não tinhamos tempo de finalizar todas antes de gravar...”
Sobre o processo de gravação, o baterista diz: “A gente ia pro estúdio com uma base no violão e uma letra, as vezes só um refrão e dai passávamos o tempo que fosse preciso criando cada parte da música junto com o Daniel de Sá e o Thiago Souza, lá do estúdio GR que fizeram a produção junto com a banda. Durante a gravação, todas idéias eram aceitas, não queríamos nos prender em nenhuma regra ou ritmo específico, a única regra era fazer um som diferente do outro, mais todos com a cara do Replace. O legal é que por mais que um som seja diferente do outro, quando você escuta consegue ver que fazem parte da mesma obra, do mesmo cd.”
Na cena, tudo funciona de outra forma e com algumas dificuldades. E quais será que são as dificuldades de se gravar um disco de forma independente? Caio esclarece: “Quando se é independente tudo fica mais difícil, você tem que correr atrás das coisas por conta própria e essas coisas não são nada baratas. No nosso caso foi uma luta constante e que conseguimos vencer ao poucos. O primeiro passo foi conseguir um estúdio que pudesse oferecer um trabalho com a qualidade que queríamos e a um preço acessível.. conseguimos o apoio do estúdio GR, tanto financeiro quando na parte de produção, este trabalho não existiria sem isso. A segunda parte foi conseguir fazer as fotos e a arte do cd, conseguimos mais dois apoios, um deles foi do fotografo Tyello, que hoje faz parte da nossa equipe, e o outro do Beik, que é uma designer gráfico dos bons. O legal é, que ele se empolgou tanto com o Replace, que se ofereceu para fazer nosso myspace e nosso site. Para prensar o cd contamos com ajuda do nosso publico que comprou o cd antes mesmo dele existir através de uma pré-venda... Tá, resumindo, é bem complicado fazer disco independente, mais não é nada impossível, é só querer!”
Antes deste disco, o Replace lançou a demo “Duração Limitada”, com algumas músicas que fazem parte deste álbum. Para Caio, a maior diferença da demo para o disco, é: “a demo foi um passo bem importante pra gente, mas ainda estávamos nos conhecendo, como banda, como pessoas... O cd “Vida de Papel” é um trabalho bem completo, pensamos em cada segundo, de cada música, a intenção era que nosso primeiro disco ficasse completo, sem aquela sensação de que faltou algo sabe? Além do mais as guitarras desse disco foram criadas e gravadas pelo P.A e pelo Vine, que ainda não estavam no Replace na época da demo... temos uma sintonia melhor com eles na hora de compor e isso refletiu bastante nas músicas novas.”
Mas ainda existem muitas bandas na cena com o desejo de lançar um trabalho completo, um disco. O Replace dá a dica pra que isso aconteça da melhor forma: “Trabalhe muito e lute pelo que você deseja! Tudo o que você tem a fazer, é trabalhar para ter o melhor resultado possível e ser muito sincero consigo mesmo. Quanto ao som, procure sempre criar algo que te agrade e depois disso, bora conseguir dinheiro, gravar com qualidade e mandar prensar a parada! (risos)”




Saiba mais:
Fotolog - http://www.fotolog.com/replace_rock
MySpace -
http://www.myspace.com/replacemusic


Foto – Tyello (http://www.flickr.com/photos/tyello)

Entrevista - Tópaz


Com um novo disco na praça, a Tópaz, é uma das promessas do cenário gaúcho. Formada por Cris (vocal, guitarra), Fly (baixo, vocais), Gigante (guitarra, vocais) e Will (bateria), a banda anda percorrendo a região sul na divulgação de seu trabalho.
Confira agora o papo com a banda.



Como se conheceram e como surgiu a Tópaz?

Nos conhecemos a tanto tempo que é até meio estranho separar a Tópaz do resto de nossas vidas. Tocamos juntos a mais de 11 anos e, antes disso, fomos colegas na creche e moramos a uma quadra um do outro. É até estranho quando passamos mais de uma semana longe um do outro. Não que seja sempre um mar de rosas, mas fazer música juntos é quase uma necessidade fisiológica.



Recentemente, vocês lançaram o primeiro disco da banda, ‘Outra Direção’. De que modo ocorreu

o processo de composição e gravação deste álbum?

Esse, por ser nosso primeiro disco, soa como um pacotão de “recortes” de tudo que a gente é e o que pode ser. As músicas não tem um “denominador comum”, mas ao mesmo tempo são conectadas, quando escutadas em seqüência.

A idéia inicial era mostrar que sempre existe outra forma de compor, tocar e escrever. Acho que é um disco que funciona muito bem ao que se propõem, mas certamente o próximo vai soar bem diferente.

A banda tem um fotolog e uma página MySpace. Qual a relação de vocês com a internet?

Apenas com mobilização virtual da galera que curte Tópaz, conseguimos conquistar coisas absurdas pra uma banda independente. Entramos na programação da Atlântida, a maior rede de rádios do Sul do Brasil, participamos de vários programas de TV, jornais, revistas, formamos uma porção de comunidades kilométricas no orkut e nesse exato momento estou respondendo essa entrevista escondido, no meu trabalho... Nada disso aconteceria sem internet!

O erro mais comum é tentar estabelecer uma relação COM a internet e não com as pessoas que USAM a internet. Tem muita banda que tem comunidades gigantescas no orkut mas não usa isso pra se aproximar dos fãs, saber o que pensam, trocar idéias e criar um laço mais verdadeiro. Pra gente, vale bem mais ter uma comunidade com menos de mil membros, chamada Tópaz TERROR TEAM. que acabaram virando nossos amigos e fazem de tudo pra mostrar a banda pra todo mundo, do que ter 100 mil dizendo que amam a gente, mas não nos conhecem de verdade.



Como vocês avaliam a cena underground atualmente?

Hoje não existe um limite muito bem estabelecido entre o que é underground e o que não é. O mainstream não tem mais o mesmo poder de fogo de 15 anos atrás e o que era underground ontem, pode estar no Faustão amanhã.

Artisticamente, eu acho que tem muita coisa soando igual. Gente que toca bem, grava bem, tem uma baita estrutura, mas na hora de fazer uma música, acaba sendo evasivo nas letras, com medo de se comprometer e acaba recriando uma versão mais “aguada” de bandas gringas. O assustador é que a maioria não se importa com isso, mas me agrediria muito não tentar criar algo novo.

Agora, deixando um pouco de ser chato, sempre tem muita coisa legal rolando em paralelo a isso. Uma banda que a gente recomenda muito, são nossos amigos do Supercombo!



Vocês andam fazendo um número considerável de shows na região Sul do país. Pretendem em um futuro breve, fazer mais shows na outras regiões brasileira?

Sim. Esse é um dos principais objetivos do próximo ano. Temos uma dívida com os fãs das outras regiões... Em São Paulo, por exemplo, tem uma galera que faz campanha, baixo assinado, reunião de fãs e tudo mais e NUNCA viu um show nosso. Queremos tocar sempre onde tem esse tipo de gente porque esse tipo de gente que faz a gente tocar.



Que bandas da cena gaúcha vocês destacariam?

Da safra um pouco mais antiga, gostamos bastante de Cidadão Quem e Bidê ou Balde. O pessoal mais recente tem honrado bem o papel também. Fresno e Doyoulike são bandas de amigos nossos que gostamos bastante e esse último disco da Pública, que está no myspace, parece ser ótimo.


Saiba mais em:
Fotolog - www.fotolog.com/bandatopaz

Site Oficial - http://www.bandatopaz.com.br/
Terror Team - http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=38646512





Informativo - Festival Big Bands (BA)


A mostra seguirá os padrões dos festivais de música independente que já acontecem em todo Brasil como, Abril Pro Rock (PE) Goiânia Noise (GO) Varadouro (AC) Casarão (RO) Do Sol e Mada (RN) Se Rasgun (PA) Calango (MT) Porão do Rock (DF) boombahia (BA) entre tantos outros que hoje compõem a ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes). A idéia é aumentar o intercâmbio das novas bandas da Bahia com os outros estados do Brasil, sendo esta uma grande dificuldade para as bandas, conseguir se apresentar fora do seu estado e assim mostrar o seu trabalho em outros palcos.
É de conhecimento geral o respeito e admiração do Brasil pelas bandas baianas que conseguiram romper essa fronteira e se apresentar em diversos festivais.
Bandas como Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, Cascadura e Retrofoguetes rodaram o Brasil através dos festivais da Abrafin.
Mas chegou a hora de apresentar o novo e manter a tradição. Essa é a proposta da mostra Big Bands, um mini festival de tres dias 13/12 na praça Teresa Batista, no Pelourinho e 19 e 21/12 na Boomerangue – Rio Vermelho, se apresentarão bandas da Paraíba, Pernambuco, Rio grande do sul, Sergipe e Bahia, que precisam desse intercâmbio com bandas, produtores e casa de shows de outros estados.


13/12 - Feira hype/Bigbands - Tereza Batista - Pelourinho - 15h
Irmão carlos e o catado
Nuda (PE)
The Honkers
Zeferina Bomba (PB)


19/12 - Boomerangue - Rio Vermelho - 22h
Theatro de Seraphin
Estrada Perdida
Os Irmãos da Bailarina
The Baggios (SE)


21/12 - Boomerangue - Rio vermelho - 16h
IN.CORE
Matiz
Os Culpados
Djunks
Radiocore (RS)


Saiba mais em:
Blog Oficial - http://festivalbigbands.blogspot.com/


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Matéria - O Novo Rock Americano


Desde sempre, o rock americano brinda o mundo com várias bandas de sucesso, como Guns´n Roses, Ramones e Aerosmith. Mas de uns anos pra cá, uma nova safra de bandas americanas, segue um novo caminho para espalhar seu som pelo mundo: a internet.Algumas dessas bandas, já tem vários fãs no Brasil,via MySpace. É o caso da Boys Like Girls. Formada em 2005, a banda, formada por Martin Jonhson (vocal, guitarra), Bryan Donahue (baixista, vocais), Paul DiGiovanni (guitarra, vocais), John Keefe )bateria), tem um fã clube grande no Brasil, que espera que a banda aterrisse por aqui para fazer shows. Os grandes hits da banda, são “Hero/Heroine” e “Thunder”. Recentemente, a Boys Like Girls, lançou seu primeiro DVD, “Read Between The Lines.Outra banda que segue quase o mesmo estilo que a anterior, é a Madina Lake: formada por Nathan Leone (vocal), Matthew Leone (baixo, vocais), Dan Torelli (bateria) e Mateo Camargo (guitarra, vocais), a banda tem dois discos lançados e promete o terceiro para 2009. Os grandes hits da banda são “One Last Kiss” e “House of Cards”.Outro destaque desse “novo rock gringo”, é o Cartel. Formada por Will Pugh (vocal, guitarra, piano), Joseph Pepper (guitarra), Nic Hudson (guitarra), Jef Lett (baixo) e Kevin Sanders (bateria), a banda tem dois álbuns lançados: “Chroma” e “Cartel”, e faz um som dançante e que vale a conferida.Mas concerteza o maior e mais popular nome dessa “leva”, é o Anberlin. A banda, formada por Stephen Cristhian (vocal), Joeseph Milligan (guitarra), Deon Rexroat (baixo), Christian McAlhaney (guitarra) e Nathan Young (bateria) tem milhares de fãs no Brasil, e recentemente lançou seu novo álbum “New Surrender”. A popularidade da banda cresceu muito, graças a divulgação involuntária de membros de bandas brasileiras, principalmente da banda Fresno (RS). A banda é rotulada nos EUA como “rock-cristão”; tal rótulo, é negado pelos integrantes do Anberlin. Os maiores hits da banda são “A Day Late” e “Godspeed”. Bem, depois dessas dicas, é só apertar o play e deixar esse novos nomes do rock americano!



Bandas citadas nesta matéria:
Boys Like Girls - http://www.myspace.com/boyslikegirls
Madina Lake - http://www.myspace.com/madinalake
Cartel - http://www.myspace.com/cartel

Entrevista - Under Line


Os gaúchos da Under Line, mudaram-se pro Rio de Janeiro em busca de melhoras e conseguiram: lançaram em 2008 o disco “Subliminar”, o primeiro da banda. Formada por Rafael (vocal), Luciano (baixo, vocal), John (guitarra, vocais) e Will (bateria), a UnderLine se prepara pra lançar seu novo single.Confira agora o papo com o baixista Luciano.



Como se conheceram e como surgiu a Under Line?
A banda surgiu em Porto Alegre, já tem quase 3 anos. A galera se conheceu em estúdio mesmo, quando o Gabriel (antigo vocalista) foi gravar uma música no estúdio do Luciano, onde o Rafa gravou as baterias. A partir daí rolou uma amizade entre a gente, o que resultou na formação da Under Line.


Recentemente, a banda lançou seu primeiro álbum, ‘Subliminar’. De que forma ocorreu o processo de composição e produção deste trabalho?
Cada um tem um jeito de compor. Geralmente, alguém trás a música, e a galera ajuda a criar arranjos, dá idéias e assim todos colocam um pouco das suas influências nas músicas. E o Subliminar foi assim, é o conjunto da bagagem de cada um dos integrantes, das influências de todos, e por isso acaba sendo um trabalho até certo ponto bem eclético.


A Under Line tem um fotolog e um site oficial. Qual a relação de vocês com a internet?
Hoje em dia, a internet é fundamental pra se divulgar o trabalho, pois é um meio rápido, prático e barato pra se atingir um número grande de pessoas de diferentes lugares do país e do mundo! Tudo que a gente conquistou, com certeza foi graças a Internet, que foi o começo de tudo, e a todas as pessoas que nos acompanham e nos ajudam por esse meio. A partir daí que começam a surgir as propostas, shows, etc... Por isso, a gente procura sempre estar bem presente, pra rolar essa integração entre a banda e os fãs ! A internet é o meio de divulgação mais utilizado pelas bandas de hoje.


A banda é do Rio Grande do Sul, mas atualmente está morando no Rio de Janeiro. Qual as vantagens e desvantagens de uma mudança como esta?
A gente veio morar no Rio por uma oportunidade legal que rolou pra gente aqui! Estamos com uma boa produção, que acredita e investe no trabalho, e esse apoio é muito importante pra gente ! A vantagem, é que estamos no centro do País, e como a maioria dos shows eram pra esses lados aqui (Rio, SP), ficou mais fácil e mais prático pra fechar os shows. Essa mudança facilitou a nossa vida nesse sentido. A desvantagem é que de certa forma, a gente
acaba deixando toda uma história pra trás, a saudade é grande, de amigos e familiares principalmente... Mas, pra gente atingir os objetivos que a gente ambiciona, não tínhamos outra escolha.


De que forma vocês avaliam a cena underground atual?
Acho que o cenário underground está crescendo cada vez mais, e sempre surgem bandas novas e com cada vez mais qualidade, tanto em gravação quanto em sonoridade mesmo, composição... acho q essa evolução na qualidade das bandas se dá também pelo fato de que as bandas que hoje servem de inspiração e as que saíram do underground, estão amadurecendo cada vez mais seu trabalho, como por exemplo a Fresno, que está com um trabalho super maduro e que hoje influência muitas bandas novas. A cena underground é sempre super importante pra galera começar a mostrar a cara, mostrar seu trabalho.



Saiba mais em:
Site Oficial - http://www.underlinerock.com.br
Fotolog - http://www.fotolog.com/ulrock

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Matéria - GAS Sound


Neste ano, a RedeTV!, apareceu com uma grande idéia: em associação com o Guaraná Antártica, surge o concurso pra descobrir a “nova cara do rock nacional”, com a ajuda dos jurados George Israel, Supla, Carioca e Japinha. Estava formado o GAS Sound.
No primeiro programa, apareceram algumas bandas de nossa cana, com destaque para o Envydust. Nos programas seguintes, o bicho começou a pegar, com as eliminatórias regionais, em Brasília, Porto Alegre e Recife. As bandas vencedoras destas eliminatórias, foram: Doctor Dog, Maltines, Fiddy, Elipe, Vivendo do Ócio, Black Sonora, Trampa e Grato!.
Nas eliminatória de São Paulo, participaram bandas como o já citado Envydust, que fez uma apresentação “daquele jeito”: pesada e brutal, o Rancore, mostrando que “Respeito é a Lei” e as excelentes Outono em Marte e Display. Mas os grandes destaques e vencedores, foram o ETNA, que mostrou com “Nada Mais de Sete”, que está pronta pra qualquer desafio, inclusive, assinar com uma major, e a pernambucana Terceira Edição, que jogando fora de casa, com seu som maduro e contagiante, deixou os jurados boquiabertos com tamanho profissionalismo.
E começam as semifinais. Na primeira, se classificam Terceira Edição e Fiddy, representando o Nordeste. Na segunda semi, se classificaram Vivendo do Ócio e Black Sonora, deixando de fora o ETNA, sendo essa considerada por muitos, a grande “injustiça” do GAS até o presente momento.
Estamos nas finais, no estágio em que as bandas Fiddy, Black Sonora, Vivendo do Ócio e Terceira Ediçao estão confinadas, passando por provas e derivados. O público já votou pelo telefone e escolheu a sua preferida, e agora, é esperar o resultado final!



Bandas Finalistas:
Terceira Edição - http://www.myspace.com/terceiraedicao
Fiddy - www.myspace.com/fiddyrapariga
Black Sonora - www.myspace.com/blacksonora
Vivendo do Ócio - http://vivendodoocio.com/


Entrevista - Behalf


Passando recentemente por uma completa reformulação, a Behalf volta a ativa. Formada por Bruno (vocal), Vinícius Güelfi (guitarra, vocais), Pedro Ortiz (guitarra), Lucas Signoretti (baixo) e Vinny Casanova (bateria), a banda acaba de lançar seu novo single, “Sim ou Não”.
Confira agora o papo com o guitarrista Vinícius.




Como se conheceram e como surgiu a Behalf?

A Banda existe desde 2005, e nela passaram muitos e muitos integrantes, mas a primeira formação oficial mesmo só surgiu em 2007, quando ela ganhou o nome de Behalf, que acabou se desfazendo 4 meses depois, sobrando apenas Eu, fundador da banda, e que já tinha tocado com Bruno (Bozo) na antiga formação da banda, e o convidei para assumir os vocais da banda novamente. O Bozo conhecia o Pedro (Guitarrista), que tinha acabado de se mudar para São Paulo e queria montar uma banda, daí o convidou para assumir a guitarra. Na dependência ainda de um baixista e um baterista, um dia eu estava no Orkut e vi um cara comentando sobre Instrumentos em um tópico da comunidade da banda Fresno, daí vi que ele tocava baixo, e não pensei duas vezes, já fiz o convite, e mesmo ele morando em Cruzeiro, 4 horas da Capital, ele pediu a guia de “Sim ou Não”, e quando ouviu aceitou na mesma hora, aí só faltava o baterista, daí, me lembrei da minha primeira banda “Censor-chip”, e achei o Orkut do baterista dessa banda, na carência eu o convidei na mesma hora, e a reação foi parecida com a do Lucas, ao ouvir a guia e aceitar o convite.


No meio do ano, a banda se “desfez”, e passou por uma completa reformulação. Como foi essa fase de “hiato” e de que forma está acontecendo a rotina de ensaios?
Bem, antes dessa separação inesperada, já estávamos com a banda completa, ensaiada, e músicas prontas e praticamente gravadas, com algumas propostas de shows, mas com a saída de 3 membros, Patrick hoje na Vouten, Kelvin, e Marcelo na banda Matriarka, fiquei sem nada, sem as músicas, sem integrantes, no zero mesmo, daí durante esse hiato não houve nada de Behalf, tomei coragem e fui trabalhar de segunda à segunda em uma loja de Surf no Shopping para poder pagar a gravação, e reerguer a banda inteira novamente, consegui o dinheiro, gravei a música e hoje estamos com a banda completa, e por enquanto estamos ensaiando raramente, pelo fato do Lucas morar tão longe, mas agora no final do ano ele se muda pra capital e vamos fazer tudo engrenar.


A Behalf tem um fotolog e uma página no MySpace. Qual a relação de vocês com a internet?
Procuramos atualizar nossas paginas diariamente, é bom passar essa imagem de banda em atividade, a galera gosta de ver que a banda tá na ativa, então mantemos todas e quaisquer novidades através do fotolog, fotos, conversamos com o pessoal na comunidade do Orkut, com a internet é tudo bem mais simples, mais rápido, a quantidade de pessoas que tem ouvido nosso som, mesmo estando pouco tempo disponível na internet, só está sendo possível graças a internet, se estivessemos lançando nossa música a 20 anos atrás, talvez só nossos vizinhos conheceriam nosso som, e olhe lá! (risos)


Recentemente, a banda lançou o single “Sim ou Não”. De que forma ocorreu-o processo de produção e compoisção da música?
As música estavam prontas antes mesmo da primeira formação oficial da Banda, mas não foram utilizadas, com o hiato, eu dei os últimos retoques em todas, gravei em casa mesmo, ouvi todas muitas vezes todos os dias durante os 4 meses que trabalhei, e no final, escolhi a que eu achei que ficaria melhor, daí acabei gravando “Sim ou Não”. Mas no dia da gravação, o Bozo, o Pedro, e até mesmo o Lucas através da internet foram me dando umas dicas, uns toques.



De que forma vocês avaliam a cena underground atual?

Se você ler um pouco a história do Hardcore, Punk, Grunge, as bandas e os festivais, na década de 90 principalmente aqui em São Paulo que sempre esteve um passo a frente dos outros estados, você vai ver que era bem precário esse meio na década passada, praticamente não existiam festivais, e a organização era horrível, e dificilmente algum contratante de alguma cidade organizaria um festival com bandas desse estilo.

Dois anos pra cá é que a cena se expandiu e tem se expandido muito ainda, graças a bandas como Fresno, Nxzero, CPM 22, Strike, e Hateen (que inclusive fez parte dessa fase precária do cenário underground e conseguiu se manter e está aí até hoje) cada uma dessas bandas mostrou pra muita gente, inclusive para nós e para as novas bandas do cenário, que não é só o filho do diretor da Gravadora que tem chance de se realizar no mercado fonográfico, mostrou também para as próprias gravadoras que pode sim sair muita coisa boa, de qualidade e representável nesse meio que ainda assim, é muito criticado, mas nós ficamos muito contentes de ver que essa cena tem crescido e hoje está na Tv, no Rádio e os festivais que apóiam essas bandas e as que estão começando tem sido cada vez mais organizado, com mais infra-estrutura, e a tendência é melhorar, sempre, e enrriquecer cada vez mais a cena do Rock no Brasil.



Saiba mais em:
Fotolog - www.fotolog.net/behalfrock
MySpace - www.myspace.com/behalfrock
TramaVirtual - www.myspace.com/behalfrock

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Matéria - Fake Number: do interior para o Brasil


Nascida em 2006, na cidade de Lorena (SP), a banda Fake Number, é a mostra de que com talento e muito trabalho, é possível alcançar seus objetivos. A história começa quando Pingüim (guitarra), Tony (bateria) e Elektra (vocal), decidem formar uma banda apenas para a diversão dos mesmos. Lorena, é uma cidade pequena, com uma cena equivalente. Elektra afirma:“Qunado alguma banda ia tocar, toda mundo da cidade ia assistir”. Mais tarde, com a entrada de Vermelho (guitarra) e Diablo (baixo), a banda fica completa e assume o nome de Fake Number.
Fazendo no início, shows apenas em sua cidade natal, rapidamente a banda começa a realizar shows em outros municípios, ainda em 2006, como Cachoeira Paulista (SP) e São Paulo. Ainda em 2006, a banda grava seu primeiro single “Segredos Que Guardei”, no Estúdio Midas. Tal música também ganhou um videoclipe, o primeiro da banda, que conta com a participação da Vj Marimoon.
Em 2007, a banda lança seu primeiro disco, “Cinco Faces de Um Segredo”, pelo selo Urubuz Records. Questionado sobre o processo de composição do disco, Tony diz:”A gente fez todas as musicas do cd em um mês.” Ainda em 2007, o guitarrista Vermelho deixa a banda, dando lugar a Gabriel Wollermann, o Gah.
Com essa formação, a Fake inicia 2008 com o pé direito: toca em abril nas cidades de Feira de Santana (BA) e Salvador (BA) e abre o show acústico de Kris Roe, do The Ataris, na cidade de Santos (SP). Mas o melhor estava por vir: em maio, a banda lança seu segundo videoclipe, “Aquela Música”, em parceria com a Noizy Pictures, e com a direção de André Moraes. Ainda no mês de maio, a banda excursiona com o MXPX, e toca no Maquinaria Rock Fest. Em junho, a banda participou da “Zona Punk Girls Tour”, junto com as bandas Lipstick (SP), Hyfy (SP), Killi (SP), Mixtape (PR) e Condessa Safira (SP). Em setembro, a banda abriu os shows dos suecos do Millencolin
Recentemente, a banda anuncia a saída do baixista Diablo, por motivos particulares. Atualmente, o baixista provisório da banda, é Marquinhos, que toca no Voiced (SP). Depois disto, a Fake Number, toca no “No Capricho”, e faz uma apresentação histórica, considerada por eles como o melhor show que já fizeram.
A banda segue agora na produção de seu novo disco, previsto para o início de 2009, com Elektra (vocal), Gah (guitarra), Pingüim (guitarra) e Tony (bateria). Surgindo do interior de São Paulo, para dominar a cena de todo Brasil, senhoras e senhores, esta é a Fake Number.
Siga agora o depoimento da fã Jéssica, representando o que sentem os milhares fãs que a banda tem espalhados no país:
“Meu Deus falar da banda é o melhor pra mim,faz parte da minha vida né?

Faz muito tempo que conheço elees,e tipo, não vivo sem.eu fazia parte do FCO nacional e com meu trabalho me chamaram pra participar do Família Oficial. Fiquei muito feliz,vi que meu trabalho recompensou e que a Fake a cada dia cresce mais,e isso é uma satisfação enorme pra mim! Fico muito feliz. Enfim como disse a banda pra mim é a melhor e não existe outra acima dela.”
Jéssica, Atibaia (SP)


Saiba mais em:
Site oficial - fakenumber.com.br
MySpace - myspace.com/fakenumber
Fotolog - fotolog.com/fakenumber


Papo Com - Murilo Grafics


Considerado atualmente o melhor designer gráfico independente do Brasil, Murilo Morais, ou simplesmente Murilo Grafics, não esperava que uma simples diversão ia se transformar em seu trabalho. Trabalhando atualmente com bandas como Granada, Fake Number, Área Restrita e outras, Murilo está tendo seu trabalho reconhecido, á custo de muita dedicação.
Confira agora o papo com Murilo Grafics.



Nome, idade, cidade onde nasceu?

Murilo da Silva Morais, tenho 18 anos, nasci em Santo Antônio da Patrulha/RS (73km de Porto Alegre/RS).


Como começou a se interessar por design gráfico?
Tudo começou em 2004, eu gostava muito de desenhar na aula, os meus cadernos do colégio era mais desenho do que a própria matéria escrita (risos), só que o interessante é que os desenhos que eu fazia eram só de carros porque eu era fascinado por carros antigos, então eu tinha vontade de seguir na engenharia mecânica com ênfase automobilística.

Já em 2006, eu fiz um trabalho sobre engenharia mecânica com ênfase automobilística e foi tudo o que eu não esperava, a matemática. Algo que eu nunca me agradou até hoje, e na engenharia mecânica é o que se mais estuda. Como eu já estava gostando do photoshop e me desinteressei pelo fato de estar muito presente a matemática na engenharia mecânica, eu acabei deixando de lado os carros e fui para o lado das artes, o que eu não me arrependo até hoje. Mas a primeira vez que eu abri o Photoshop, eu olhei para o programa e falei “o que é isso???”, eu nem sabia o que era photoshop, muito menos que servia para edição de imagens (risos). Comecei fazendo montagens muito simples, aquelas de duas fotos e algo escrito em cima com algum efeito sabe? (risos), mais não nego que quebrei muito a cabeça no começo.


Você fez algum curso ou alguém te ajudou a usar o photoshop?

Na verdade, eu aprendi fuçando mesmo, na marra, acho que se eu tivesse feito um curso com certeza eu teria esquecido de muita coisa. Porque quando você quer aprender algo sozinho, você pega uma certa facilidade em aprender, você acaba memorizando sabendo pra que utilidade tem cada ferramenta e até a cada passo que tu aprende você se anima mais.



Dos últimos trabalhos que você realizou, qual achou que teve o resultado mais satisfatório?

A arte do MXPX, eu fiz especialmente para a banda, quando eles vieram para o Brasil em 18 de Maio de 2008 em São Paulo/SP. Eu fiz a imagem dois dias antes da viagem, graças ao Jered Scott que fez a foto deles, trocamos alguns e-mails e ele me enviou a foto em alta e fiz a arte. Saí da minha cidade, fui até Porto Alegre e peguei o vôo até São Paulo/SP, só para ver o show deles e levar a arte impressa pra eles autografarem, o que resultou em uma foto minha com o eles segurando a arte.

Acho que não tem nada mais gratificante, tu fazer algo de uma banda que tu é fã, e os caras verem a tua arte, elogiarem e autografar ainda, sem palavras.



Recentemente, foi inaugurado o seu site oficial, o “MuriloGrafics.com”. De que forma ocorreu o processo de criação desse projeto?

Na verdade, ele foi lançado algum tempo já, em março desde ano. Mas a idéia do site, era reunir duas coisas, o meu trabalho e uma área para os visitantes interagirem com o site, que se chama “você no murilografics.com”.

O resultado foi muito bom, meu amigo Gustavo Vara, fez a foto e o resto foi parte de criação minha.

Mais estou para lançar o novo visual do site, que não terá mais a seção “você no murilografics.com”, terá só no meu fotolog, mais estou planejando alguma idéia para os visitantes do site poderem interagir com o site, no momento são só planos, mais a previsão é para Janeiro de 2009.


Em termos de música, o que você anda ouvindo e que bandas tu destacaria na cena independente?

Atualmente eu escuto muito Anberlin, Underoath, Forever The Sickest Kids, Bring Me The Horizon, Muse e King Tubby. Dessas seis bandas que eu citei já da uma mistura legal do que eu escuto, desde screamo até dub.

Sobre a cena independente aqui no Brasil, uma das que eu mais admiro é a Granada, sabe aquele som que você escuta e não consegue lembrar de nenhuma outra banda parecida? Então, vejo neles uma banda diferente do que se vê hoje na mídia. Como o próprio nome diz, o som tem peso, as letras são ótimas e tem tudo pra gerar uma repercução boa com o cd novo.

Já aqui no Sul, que traz o bom e velho rock n roll, é a Pública, a banda concorreu ao clipe VMB 2007 “Long Plays” e ta agora com o CD novo, demais o som, lembra o clima do Pink Floyd. Desejo a eles toda sorte do mundo porque os caras merecem.


Murilo, muito obrigado pelo papo. Deixe um recado para os leitores do News Rock.

Eu que agradeço ao convite, foi tri legal o papo com vocês.

Um recado galera, se vocês gostam de algo, querem seguir isso como uma vida profissional, corre atrás, estuda bastante e investe, porque hoje em dia o pedreiro que está lá trabalhando debaixo do sol horas e horas se matando para por comida na mesa, tem alguém de terno e gravata fazendo a limpa no caixa sentado numa poltrona trocando o canal da TV a cabo. Mais lembre-se, tua dignidade vale muito mais do que uma mala de dinheiro.


Saiba mais em:
Site Oficial - http://www.murilografics.com
Flickr - http://www.flickr.com/murilografics