segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Matéria - Fake Number: do interior para o Brasil


Nascida em 2006, na cidade de Lorena (SP), a banda Fake Number, é a mostra de que com talento e muito trabalho, é possível alcançar seus objetivos. A história começa quando Pingüim (guitarra), Tony (bateria) e Elektra (vocal), decidem formar uma banda apenas para a diversão dos mesmos. Lorena, é uma cidade pequena, com uma cena equivalente. Elektra afirma:“Qunado alguma banda ia tocar, toda mundo da cidade ia assistir”. Mais tarde, com a entrada de Vermelho (guitarra) e Diablo (baixo), a banda fica completa e assume o nome de Fake Number.
Fazendo no início, shows apenas em sua cidade natal, rapidamente a banda começa a realizar shows em outros municípios, ainda em 2006, como Cachoeira Paulista (SP) e São Paulo. Ainda em 2006, a banda grava seu primeiro single “Segredos Que Guardei”, no Estúdio Midas. Tal música também ganhou um videoclipe, o primeiro da banda, que conta com a participação da Vj Marimoon.
Em 2007, a banda lança seu primeiro disco, “Cinco Faces de Um Segredo”, pelo selo Urubuz Records. Questionado sobre o processo de composição do disco, Tony diz:”A gente fez todas as musicas do cd em um mês.” Ainda em 2007, o guitarrista Vermelho deixa a banda, dando lugar a Gabriel Wollermann, o Gah.
Com essa formação, a Fake inicia 2008 com o pé direito: toca em abril nas cidades de Feira de Santana (BA) e Salvador (BA) e abre o show acústico de Kris Roe, do The Ataris, na cidade de Santos (SP). Mas o melhor estava por vir: em maio, a banda lança seu segundo videoclipe, “Aquela Música”, em parceria com a Noizy Pictures, e com a direção de André Moraes. Ainda no mês de maio, a banda excursiona com o MXPX, e toca no Maquinaria Rock Fest. Em junho, a banda participou da “Zona Punk Girls Tour”, junto com as bandas Lipstick (SP), Hyfy (SP), Killi (SP), Mixtape (PR) e Condessa Safira (SP). Em setembro, a banda abriu os shows dos suecos do Millencolin
Recentemente, a banda anuncia a saída do baixista Diablo, por motivos particulares. Atualmente, o baixista provisório da banda, é Marquinhos, que toca no Voiced (SP). Depois disto, a Fake Number, toca no “No Capricho”, e faz uma apresentação histórica, considerada por eles como o melhor show que já fizeram.
A banda segue agora na produção de seu novo disco, previsto para o início de 2009, com Elektra (vocal), Gah (guitarra), Pingüim (guitarra) e Tony (bateria). Surgindo do interior de São Paulo, para dominar a cena de todo Brasil, senhoras e senhores, esta é a Fake Number.
Siga agora o depoimento da fã Jéssica, representando o que sentem os milhares fãs que a banda tem espalhados no país:
“Meu Deus falar da banda é o melhor pra mim,faz parte da minha vida né?

Faz muito tempo que conheço elees,e tipo, não vivo sem.eu fazia parte do FCO nacional e com meu trabalho me chamaram pra participar do Família Oficial. Fiquei muito feliz,vi que meu trabalho recompensou e que a Fake a cada dia cresce mais,e isso é uma satisfação enorme pra mim! Fico muito feliz. Enfim como disse a banda pra mim é a melhor e não existe outra acima dela.”
Jéssica, Atibaia (SP)


Saiba mais em:
Site oficial - fakenumber.com.br
MySpace - myspace.com/fakenumber
Fotolog - fotolog.com/fakenumber


Papo Com - Murilo Grafics


Considerado atualmente o melhor designer gráfico independente do Brasil, Murilo Morais, ou simplesmente Murilo Grafics, não esperava que uma simples diversão ia se transformar em seu trabalho. Trabalhando atualmente com bandas como Granada, Fake Number, Área Restrita e outras, Murilo está tendo seu trabalho reconhecido, á custo de muita dedicação.
Confira agora o papo com Murilo Grafics.



Nome, idade, cidade onde nasceu?

Murilo da Silva Morais, tenho 18 anos, nasci em Santo Antônio da Patrulha/RS (73km de Porto Alegre/RS).


Como começou a se interessar por design gráfico?
Tudo começou em 2004, eu gostava muito de desenhar na aula, os meus cadernos do colégio era mais desenho do que a própria matéria escrita (risos), só que o interessante é que os desenhos que eu fazia eram só de carros porque eu era fascinado por carros antigos, então eu tinha vontade de seguir na engenharia mecânica com ênfase automobilística.

Já em 2006, eu fiz um trabalho sobre engenharia mecânica com ênfase automobilística e foi tudo o que eu não esperava, a matemática. Algo que eu nunca me agradou até hoje, e na engenharia mecânica é o que se mais estuda. Como eu já estava gostando do photoshop e me desinteressei pelo fato de estar muito presente a matemática na engenharia mecânica, eu acabei deixando de lado os carros e fui para o lado das artes, o que eu não me arrependo até hoje. Mas a primeira vez que eu abri o Photoshop, eu olhei para o programa e falei “o que é isso???”, eu nem sabia o que era photoshop, muito menos que servia para edição de imagens (risos). Comecei fazendo montagens muito simples, aquelas de duas fotos e algo escrito em cima com algum efeito sabe? (risos), mais não nego que quebrei muito a cabeça no começo.


Você fez algum curso ou alguém te ajudou a usar o photoshop?

Na verdade, eu aprendi fuçando mesmo, na marra, acho que se eu tivesse feito um curso com certeza eu teria esquecido de muita coisa. Porque quando você quer aprender algo sozinho, você pega uma certa facilidade em aprender, você acaba memorizando sabendo pra que utilidade tem cada ferramenta e até a cada passo que tu aprende você se anima mais.



Dos últimos trabalhos que você realizou, qual achou que teve o resultado mais satisfatório?

A arte do MXPX, eu fiz especialmente para a banda, quando eles vieram para o Brasil em 18 de Maio de 2008 em São Paulo/SP. Eu fiz a imagem dois dias antes da viagem, graças ao Jered Scott que fez a foto deles, trocamos alguns e-mails e ele me enviou a foto em alta e fiz a arte. Saí da minha cidade, fui até Porto Alegre e peguei o vôo até São Paulo/SP, só para ver o show deles e levar a arte impressa pra eles autografarem, o que resultou em uma foto minha com o eles segurando a arte.

Acho que não tem nada mais gratificante, tu fazer algo de uma banda que tu é fã, e os caras verem a tua arte, elogiarem e autografar ainda, sem palavras.



Recentemente, foi inaugurado o seu site oficial, o “MuriloGrafics.com”. De que forma ocorreu o processo de criação desse projeto?

Na verdade, ele foi lançado algum tempo já, em março desde ano. Mas a idéia do site, era reunir duas coisas, o meu trabalho e uma área para os visitantes interagirem com o site, que se chama “você no murilografics.com”.

O resultado foi muito bom, meu amigo Gustavo Vara, fez a foto e o resto foi parte de criação minha.

Mais estou para lançar o novo visual do site, que não terá mais a seção “você no murilografics.com”, terá só no meu fotolog, mais estou planejando alguma idéia para os visitantes do site poderem interagir com o site, no momento são só planos, mais a previsão é para Janeiro de 2009.


Em termos de música, o que você anda ouvindo e que bandas tu destacaria na cena independente?

Atualmente eu escuto muito Anberlin, Underoath, Forever The Sickest Kids, Bring Me The Horizon, Muse e King Tubby. Dessas seis bandas que eu citei já da uma mistura legal do que eu escuto, desde screamo até dub.

Sobre a cena independente aqui no Brasil, uma das que eu mais admiro é a Granada, sabe aquele som que você escuta e não consegue lembrar de nenhuma outra banda parecida? Então, vejo neles uma banda diferente do que se vê hoje na mídia. Como o próprio nome diz, o som tem peso, as letras são ótimas e tem tudo pra gerar uma repercução boa com o cd novo.

Já aqui no Sul, que traz o bom e velho rock n roll, é a Pública, a banda concorreu ao clipe VMB 2007 “Long Plays” e ta agora com o CD novo, demais o som, lembra o clima do Pink Floyd. Desejo a eles toda sorte do mundo porque os caras merecem.


Murilo, muito obrigado pelo papo. Deixe um recado para os leitores do News Rock.

Eu que agradeço ao convite, foi tri legal o papo com vocês.

Um recado galera, se vocês gostam de algo, querem seguir isso como uma vida profissional, corre atrás, estuda bastante e investe, porque hoje em dia o pedreiro que está lá trabalhando debaixo do sol horas e horas se matando para por comida na mesa, tem alguém de terno e gravata fazendo a limpa no caixa sentado numa poltrona trocando o canal da TV a cabo. Mais lembre-se, tua dignidade vale muito mais do que uma mala de dinheiro.


Saiba mais em:
Site Oficial - http://www.murilografics.com
Flickr - http://www.flickr.com/murilografics

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Entrevista - Mixtape


Em menos de um ano de banda, as curitibanas das Mixtape já tem seu público fiel na internet. Formada por Pris (voz, guitarra), Helen (baixo) e Renata (bateria) o trio atualmente se concentra na gravação de seu primeiro disco.
Confira agora o papo com a vocalista Pris.



Como se conheceram e como surgiu a Mixtape?
Eu e a Helen nos conhecemos na faculdade. Uma vez eu fui pra uma festa com a Helen e lá conheci a Renata, que era amiga antiga da Helen. Depois de algum tempo, em 2005, fiquei sabendo que ela tocava bateria e comentei com a Helen que a gente podia montar uma banda, se ela começasse a estudar baixo, já que a Renata já tinha feito um tempo de aula de batera e já tinha uma noção do instrumento. Por 1 ano a gente foi banda de garagem. Tocávamos só por tocar. Depois paramos e cada uma seguiu sua vida. No início desse ano eu comprei um gravador digital, compus uns temas e mostrei pra elas. Elas deram uma idéia e ainda na brincadeira colocamos as músicas na internet pra ver no que dava. A galera curtiu e aceitou o trabalho de forma surpreendente, algo que a gente não esperava. Em uma semana tínhamos mais de 2000 plays no nosso myspace. Aí resolvemos levar a banda a sério, e o projeto está crescendo bastante apesar do pouco tempo de existência da banda.



Recentemente, vocês lançaram pelo selo ‘Zona Punk’, o EP ‘Meu Mundo’. Qual foi a repercussão deste trabalho?

Foi excelente. Só no nosso myspace, tivemos até aqui mais de 100.000 plays das músicas laçadas, com apenas 2 meses de banda fizemos uma turnê com bandas importantes do cenário underground (Fake Number, Lipstick, Hy-Fy e Condessa Safira), conseguimos patrocínio da Daisy Rock, que é uma marca de guitarras americana que patrocina artistas como Avril Lavigne e The Donnas, e a comu da banda no Orkut cresce a cada dia. Já nos nossos primeiros shows, percebemos que tinha bastante gente que ia ver a banda com as letras decoradas. Pra gente, tudo isso foi uma surpresa muito grande, e a gente só tem a agradecer a quem apostou e vem apostando na banda desde o início.



De que forma está ocorrendo o processo de composição e produção do primeiro cd da Mixtape?

Quando resolvemos levar a sério a produção do disco, já tínhamos em mãos 5 músicas compostas. Conversamos com alguns produtores de Curitiba e de São Paulo e optamos por produzir nosso cd com o Bala, que está nos ajudando a fazer um ótimo trabalho. Em dezembro entramos em estúdio pra gravar as 05 primeiras músicas, que já estão com arranjos prontos, e em janeiro sentamos pra terminar de produzir as outras 05.

Meu Mundo é uma faixa que já produzimos, gravamos e acabamos de disponibilizar no nosso myspace pra galera escutar em versão definitiva, a que vai estar no cd mesmo. É o single da banda e nossa música atual de trabalho.


A banda tem um fotolog e uma página no MySpace. Qual a relação de vocês com a internet?

É íntima!(risos) Grande parte do espaço e reconhecimento que a Mixtape tem hoje no cenário do rock, é graças à internet. Trabalhamos muito com essa mídia, já que é um espaço que exige unicamente esforço dos próprios integrantes pra divulgação e traz retorno imediato.


De que forma vocês avaliam a cena underground atual?

Acho que atualmente, as bandas que são destaque no cenário underground, o são por merecimento. A internet aumentou ainda mais a independência das bandas no sentido de que agora elas não dependem de uma mídia que elas não podem controlar. A internet está ali. Faz o perfil no Orkut quem quer, faz fotolog quem quer, divulga esses endereços, quem quer. Com a ajuda de um amigo dá pra fazer tudo isso, e dá pra fazer a banda bombar no cenário underground se o som produzido por ela agradar algum público. Então se a banda tem um som que agrade, fazê-la bombar só depende do esforço dela. Por isso acho que toda banda, em destaque ou não no cenário underground, tem o lugar que lutou pra ter.

Discutir qualidade é relativo, afinal cada um julga qualidade como bem entende. Mas na minha opinião, se a banda é destaque no underground, é porque é boa. Pode não ser pra todo mundo, mas pra quem curte o estilo em questão, sim. E acho que o cenário underground é de certa forma bastante justo por conta disso: se destaca quem faz um som que agrade e quem consegue divulgar o trabalho. Diferente do mainstream, que é empurrado de forma que as pessoas não têm a opção de gostar ou não.


Saiba mais em:
Fotolog - http://www.fotolog.com/bandamixtape
MySpace - http://www.myspace.com/bandamixtape

Matéria - Avril Lavigne: O Fenômeno Mundial


O cenário muiscal canadense já revelou ótimos nomes para o mundo, como Sum 41, Nickelback e mais recentemente, Simple Plan. Mas há um nome que este país revelou, que realmente mudou as regras do jogo: Avril Lavigne.
Nascida em Belleville, no dia 27 de setembro de 1984, Avril Ramona Lavigne, desde de pequena já mostrava aptidão para a música, cantando em igrejas e festivais em sua cidade.
Quando gravou o cd “Quinte Espirit”, Avril tomou uma decisão: mudou-se para Nova York (EUA), deixando pra trás sua família e sua vida no Canadá. Depois disso, Avril entrou de cabeça no rock, e começou a compor suas próprias músicas. O primeiro disco, ‘Let Go’, teve vários singles no topo das paradas mundiais, os quais se destacam “Complicated”, primeiro sucesso da cantora e ‘Sk8ter Boi’, que rendeu a cantora o título de “Sk8ter-girl”, espalhando seu então estilo “street wear” para garotas do mundo todo.
Em 2004, Avril lança seu primeiro DVD, “My World”, com um show em Buffalo (EUA) e várias cenas de bastidores. Logo depois, a cantora lança seu segundo álbum, mostrando uma mudança no som e no visual da garota.
O álbum teve como singles “Don´t Tell Me”, “My Happy Ending”, “Nobody´s Home”, “Fall to Pieces” e “He Wasn´t”.
Em 2005, Avril Lavigne aterrisa no Brasil. Realizando shows extremamente lotados em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. O show na capital paulista, teve público de 40 mil pessoas e contou com a abertura da banda Leela (RJ).
Depois de um hiato de dois anos sem lançar trabalhos novos, Avril chega com seu terceiro e mais recente disco, “The Best Damn Thing”. O single “Girlfriend”, estoura no mundo todo logo de cara, e traz um clipe superdivertido, no qual Avril encarna duas personagens, uma punk e uma nerd, brigando pelo mesmo garoto. Os singles lançados deste álbum até agora, foram, além de “Girlfriend”, “When You´re Gone”, “Hot” e “The Best Damn Thing”.
Este ano, Avril lançou um novo DVD, o registro de um dos shows da atual turnê da cantora. “The Best Damn Tour - Live in Toronto”, traz uma apresentação em Toronto, Canadá, além dos extras de praxe. Além disto, ela acaba de lançar uma marca de roupas, a Abbey Dawn, que foi inspirada em tudo o que ela usa em seu shows: “É o que eu visto no meu dia-a-dia. Gosto de mixar roupas punk, de caveiras e estrelinhas com cores femininas e alegres”, diz Avril, sobre sua marca.
Eis uma pessoa que surgiu para revolucionar o modo de agir e pensar de várias garotas no mundo, além de espalhar seu som aos quatros cantos: Avril Lavigne.



Saiba mais em:
MySpace - http://www.myspace.com/avrillavigne
Site Oficial - http://www.avrillavigne.com
Site Brasileiro - http://www.avrilmidia.com
Abbey Dawn - www.kohls.com/kohlsStore/landingpages/abbeydawn.jsp


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Entrevista - ETNA


O ETNA, é uma das bandas mais promissoras da cena atual. Formada por Duane Desoto (baixo, voz), Fábio Maciel (guitarra, voz), Gustavo Barta (guitarra) e Peli Adamos (bateria), o quarteto trabalha atualmente na divulgação de ‘Não Tente Isso em Casa’, seu primeiro disco.
Confira agora o papo com o baixista Duane.



De que forma ocorreu o processo de composição e produção do disco ‘Não Tente Isso em Casa’?

Nós compomos o 'Não Tente Isso em Casa' em ensaios, reuniões nas casas dos integrantes e ex-integrantes. Esse processo durou em torno de 1 ano e meio, até que as musicas ficassem prontas, e a pré produção do disco feita. Partimos então para o C4 Studios, onde fizemos a produção junto com a galera do estudio, no final de 2007.



Vocês estão participando do ‘GÁS Sound’, na RedeTv!. Qual o saldo que estão tirando desta experiência e qual a avaliação de vocês sobre esse tipo de ‘competição’?
Não esperavamos a repercurssão que a nossa participação no programa está dando para o ETNA! A galera anda nos procurando todos os dias para falar da nossa participação, e os shows estão muito mais cheios e agitados! Não estamos levando como competição, estamos apenas tocando nossas musicas e fazendo o que sabemos fazer! Acho que todas as bandas lá estão com esse pensamento, o que é mais legal ainda. A música é feita para entreter e divertir e não deve ser levada como forma de competição. Ficamos super amigos das bandas que participaram e isso é o mais importante.



A banda tem um site, uma página no MySpace e um fotolog. Qual a relação de vocês com a internet?
Cada dia que passa procuramos ficar mais próximos e conectados com a internet, falando cada vez mais com a galera. É um trabalho dificil tentar participar do máximo de coisas, mas é muito bom! Acredito que isso faz toda a diferença.


Vocês tem Fã Clube Oficial, que ajudam a banda a ‘organizar’ os contatos. Qual o contato de vocês com essa galera?

O Fã Clube do ETNA pode tudo! Eles criam promoções, falam com a galera do jeito deles, e muitas vezes são nossos porta vozes, quando não temos oportunidade de falar com alguem, ou responder uma pergunta. A conexão com a galera do fã clube esta cada dia mais próxima! Eles nos conhecem como ninguem, musicalmente falando, e é aí que está o segredo da nossa união!


Existem planos para a produção de um videoclipe do ETNA?
Sim, pretendemos produzir o primeiro clipe do ETNA em breve!


De que forma vocês avaliam a cena underground atual?

A cena está cheia de bandas, muitas delas são boas pra cacete. Acho que todas as bandas deveriam pregar o respeito, a harmonia e a união! O céu tem espaço suficiente para mais de uma estrela brilhar, então não há porque se preocupar, não acham?


Matéria - Screamo


Com certeza você já ouviu a palavra ‘scream’ em alguma música por aí. Tal expressão significa ‘gritar’ e há bandas que fazem isso com muita qualidade. É daí que vem o 'Screamo'.
Este estilo
tem influências do hardcore, e tomou forma anos atrás. Suas principais características são as batidas rápidas, guiarras harmônicas e rápidas, mesclando berros com vozes melódicas.
Nos Estados Unidos, várias bandas seguem esse estilo, como Blessthefall e Escape The Fate Alguns confundem o Screamo com o ‘Post-Hardcore’. Nesse caso, bandas como A Skylit Drive e Bring Me The Horizon, seriam classificadas como ‘Post-Hardcore’.
Esse estilo é disseminado pelo mundo através da internet, e já chegou até o outro lado do mundo, como prova a banda japonesa Envy, que levou o screamo aos orientais. Na Europa, as bandas Amanda Woodward (França) e A La Quiete (Itália), representam bem o continente.
Por aqui, existem poucas bandas que realmente ‘vestem a camisa’ do estilo. Algumas bandas fazem um som que se assimila ao Screamo, como Envydust, Drive-In, Fim do Silêncio, Mellanie. Nestas bandas, os gritos dividem espaço com vocais melódicos, mas tais bandas fazem um som que não é considerado Screamo, segundo os fãs e as próprias bandas.
Em termos mundiais, a banda que mais arrasta multidões, vende milhares de discos e faz sucesso em todo o mundo, é a Alessana. Na estrada desde 2004, o grupo norte-americano já lançou dois discos ‘On Frail Wings of Vanity and Wax, em 2007 e ‘Where Myth Fades to Legend’ em 2008. A banda recentemente se apresentou no Brasil em setembro, pra um Hangar 110 lotado. Esse show marcou a volta do Alesana país, depois de uma conturbada apresentação no clube Inferno, em 2007.
Por fim. o Screamo já provou á todos que está aí pra ficar e tem milhares de admiradores. Você está pronto para ouvir uns bons berros?
Até semana que vem!



Bandas citadas nesta matéria:

Internacionais
Blessthefall - www.myspace.com/blessthefall
Escape The Fate - http://www.myspace.com/escapethefate
A Skylit Drive - http://www.myspace.com/askylitdrive
Bring Me The Horizon - http://www.myspace.com/bmth
Envy - http://www.myspace.com/officialenvy
Amanda Woodward - http://www.amanda-woodward.com/
A La Quiete - http://www.myspace.com/laquiete
Alesana - http://www.myspace.com/alesana



Nacionais:
Envydust - http://www.myspace.com/envydust
Drive-In - http://www.myspace.com/driveinbr
Fim do Silêncio - http://www.myspace.com/fimdosilencio
Mellanie -
http://www.purevolume.com/mellanie_


Papo Com - Gabriel Wollermann


Novidade no News Rock! É a sessão 'Papo Com', que a cada quinze vai entrevistar integrantes de bandas da cena. Pra começar, confira a conversa com Gabriel Wollermann, guitarrista das bandas Saori e Fake Number.



Nome, idade, cidade onde nasceu?
Gabriel Wollermann Garcia Castilini, 1 mês pra fazer 20 anos, nasci em São Paulo, capital.


Como começou a se interessar por música e como começou a tocar?

Ah, desde pequeno pegava um violãozinho de brinquedo aqui, e ficava brincando, até sentir vontade de aprender, rodas de violões na rua foi minha única escola. Devia ter uns 13, 14 anos quando comecei a tocar mesmo.



Você atualmente, além de tocar na Fake Number, toca também no Saori. De que forma ocorre a rotina de ensaios, composições e afins desse projeto?
Fica bem difícil, e corrido, mas os meninos entendem os horários estranhos e tal. A vontade não falta, então mesmo com falta de tempo e o caralho a quatro, rola legal tudo.



Qual os significados da tatuagens que você possui?

Ish... tenho tanta coisa tatuada, que falar tudo fico até amanhã! Acho a que tem o significado mais legal, é o navio pirata com a ancora que está em construção na perna: O navio pirata significa aventuras, esbórnias, jobação, e ancora jogada simboliza que mesmo com tudo isso, o pé sempre ta no chão em tudo. Entendeu né?! (risos)



Quando não está tocando, que outras coisas você gosta de fazer?
Sempre que posso quero estar com meus amigos, etc, nos tempos livres, mas se não to com eles, fico vendo filmes(amo cinema) ou ouvindo musicas, ou nerdiando pela net! (risos)



Gah, muito obrigado pelo papo. Deixe algum recado para os leitores do News Rock.

Valeu o carinho de vocês sempre. Beijão!



Saiba mais:
Fotolog - http://www.fotolog.com/coke_and_ice
Fake Number - http://myspace.com/fakenumber
Saori - http://www.myspace.com/saorirock

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Matéria - O Novo Rock Gaúcho


Desde antigamente, o Rio Grande do Sul tem tradição de exportar excelentes bandas para o Brasil, como Engenheiros do Hawaii, Cidadão Quem, Nenhum de Nós e mais recentemente, Fresno.
Só que há uma rapaziada do sul, que vem pela tangente, fazendo barulho na cena independente de todo o Brasil.
Mas , qual a influência das bandas gaúchas antigas no som dessa galera? Z, guitarrista e vocalista da banda Doyoulike?, explica:” Por coincidência passei o dia inteiro ouvindo Engenheiros, Cidadão Quem e Pouca Vogal ontem! (risos)
Então a influência deles é bem grande. Eu, particularmente ouço Engenheiros desde criança. Impossível não se emocionar com versos tipo "hey mãe, eu tenho uma guitarra elétrica".Sempre que ouvia essa música eu pensava, "poxa, deve ser muito bom ter uma banda de rock."
Cidadão quem é mais do que inspiração. Somos muito fãs do Duca. Inclusive estamos terminando uma música com o mesmo nome do primeiro livro dele, "A Casa da Esquina". Sou muito fã do rock gaúcho de um modo geral. Bandas assim só nos fazem mais fortes para enfrentar as dificuldades de ser um rockeiro no Brasil. Não foram poucas as vezes que nos reunimos para assistir os DVD´s do Engenheiros ou passamos as noites cantando as músicas da Cidadão. Dá orgulho de ser gaúcho e o olho brilha toda vez que se fala nessas bandas. Como disse inicialmente a influência que sofremos é bem grande. Gênios.”
A cena gaúcha se difere da cena de vários lugares, principalmente de São Paulo. Algumas bandas como Fresno, se mudaram para capital paulista, em busca de melhores oportunidades. Quem também optou por isso, foi a Radiocore. Daniel, guitarrista e vocalista, quais são as dificuldades em encarar uma mudança como esta: “Não dizemos que deixar nossas casas, nossos pais e tudo mais que estávamos habituados a fazer em Porto Alegre foi fácil, assim como não deve ser fácil pra ninguém que tenha que deixar sua vida seja por estudos, trabalho ou o que quer que seja. Na real, nunca estamos preparados pra sair de casa e enfrentar o mundo por nós mesmos. No nosso caso, como é uma banda ameniza um pouco porque um dá força pro outro e tem sido um crescimento e uma experiência muito válida pras nossas vidas. O que fazemos questão de ressaltar é que se tu tem um sonho, acredite nele. Porque nada é impossível e se a gente acreditar de coração, realiza mesmo.”
Tom, baterista da Radiocore, complementa: “Deixar a vida como você conhece a algumas centenas de quilômetros pra trás é uma coisa que desafia e por isso quase ninguém faça.

Não foi fácil no início pra nos estabilizarmos, ainda não está sendo fácil: a família da gente tá longe, os amigos que cresceram junto contigo também, os lugares que costumava ir, etc.

Mas não deixa de ser uma experiência positiva, ainda mais se está correndo atrás do que gosta, e com pessoas que tu curte estar junto”
Qual a avaliação que essa galera faz da cena de seu estado? Patrick, guitarrista da banda Vouten, diz qual sua impressão sobre a cena gaúcha: “Falar de cena, em si, é sempre complicado. Existem várias visões pra uma mesma situação. Mas num contexto geral, gosto das bandas que o Sul gera. Conheço várias bandas daqui nas quais acredito muito, aprecio muito o trabalho, e eu acho que as coisas acontecem mais por aqui, quando se fala do começo de bandas e daquela fase underground precária que toda banda sempre passa, pelo fato de haver um espaço mais aberto, uma facilidade relativamente maior aqui do que em outros lugares. Claro que não conheço a fundo a cena de todas as regiões do país, mas no Rio Grande do Sul é razoavelmente fácil tu entrar em contato com o responsável por uma casa de eventos e agendar uma data com a tua banda e umas bandas amigas, pra fazer uma festa e se divertir. Coisa que já não acontece em São Paulo com tanta facilidade, por exemplo. É complicado pras bandas entrarem em um festival que começa às 13:00, e que tem uma única banda grande, que vai tocar às 22:00.
Isso prejudica as bandas pequenas, pra poder facilitar a vida do organizador do evento, que lucra com a venda de ingresso obrigatória. Claro que existem eventos e eventos, assim como existem organizadores e organizadores. Aqui no sul também existem alguns eventos que funcionam dessa forma, porém, em sua maioria, os produtores daqui procuram ver as dificuldades das bandas e sempre tentar ajudar quando possível. Não existe aquela omissão por parte de organizadores em relação à bandas pequenas por aqui, e ao meu ver esse é um dos principais motivos de a região sul do país gerar bandas tão boas. Talvez as outras regiões também tenham tantas bandas boas quanto, porém, quase ninguém vê por falta de oportunidade. Porque ao invés de ganhar destaque por sua qualidade, elas estão vendendo ingressos pra poder "abrir" shows de bandas maiores”
Concluindo, a cena gaúcha é uma das mais fortes do Brasil, e essas três bandas e muitas outras, estão aí pra mostrar que o ciclo continua.
Até semana que vem!



Bandas citadas nesta matéria:
Vouten - http://www.vouten.com.br/
Doyoulike? - http://www.myspace.com/doyoulikerock
Radiocore - www.myspace.com/radiocorebanda


Entrevista - Cine


Ganhando aos poucos bastante destaque na cena atual, o Cine bota todo mundo pra dançar. Formada por Dh (vocal), Bruno (baixo, vocais), Dan (guitarra) e Dave (bateria), a banda trabalha na divulgação do EP 80´s e na gravação de seu novo disco.
Confira o papo com o baixista Bruno.


Como se conheceram e como formaram o Cine?

O Dan e o Dh se conheceram no colégio e fizeram uma banda pra tocar num festival, e através de um amigo conheceram o David. Aí com o tempo saíram dois integrantes da primeira formaçao, o Diego assumiu os vocais e a guitarra e eu entrei pra tocar baixo, e assim é até hoje!


De que forma a Levi´s descobriu o trampo de vocês?

O Edu k do "Produtores Toddy", tinha ouvido nosso som e tinha falado bem da banda. Nisso, a Levis estava procurando algumas bandas para participarem de um dos seus projetos, chamado Levis Music, ele deu a idéia e eles gostaram, se enquadrava no que eles estavam procurando, uma banda com um visual legal e um som diferente e acabaram nos convidando.



Contem um pouco do processo de composição e gravação do Ep 80´s.
As musicas do Ep foram compostas pelo Dan e pelo Dh, ai nos ensaios a gente se juntava e dava aquela retocada na musica, cada um dava uma idéia e a musica ficava da maneira que a gente queria. A gravação foi feita no estúdio Lcm com o Marcelo Ferras e com o Pedro Caropreso e eles deram ainda mais idéias pras musicas, foi fluindo da melhor maneira possível, ficamos felizes com o resultado!



O público está sendo bem receptivo com o som de vocês. Qual a maior loucura que uma fã já fez num show do Cine?

A galera nunca fez nenhuma loucuuuuuuraa assim, coisa de louco mesmo, mas teve uma vez em uma tarde de autógrafos num show no Tribe House, que teve gente que chegou as 7 e meia da manha pra ficar na fila com medo de não ganhar o pôster autografado .


Recentemente, vocês gravaram o clipe da música 'Dance e Não se Canse'. Como foi a experiência de gravar um clipe?

Foi bem bacana, no começo a gente tava meio tenso pois estávamos com medo que não ficasse do jeito que a gente queria, mas depois de um tempo a gente já tava mais solto, mais familiarizado com a câmera e as idéias foram rolando.


Como vocês avaliam a cena underground atual?
Eu acho que hoje o underground ta meio "carente" de bandas, muitas das bandas grandes do underground foram pro mainstream, mas eu não vejo isso como uma coisa ruim, pois isso só abre mais portas para esse tipo de som e faz com que mais bandas de qualidade apareçam.



A banda tem uma página no MySpace e um fotolog. Qual a relação de vocês com a internet?

A Internet hoje pra gente é a maior ferramenta de divulgação, é muito bom porque a galera pode sempre estar ligada com tudo que está acontecendo com o Cine e com todas as novidades que vão aparecendo. Hoje, muita gente de muitos lugares no Brasil e até no mundo escutam nosso som e curtem, divulgam mais ainda através da Internet e do boca a boca (que é essencial também), isso é muito foda!