sábado, 30 de agosto de 2008

Entrevista - Catch Side


Com um enorme sucesso na internet, os cariocas da Catch Side, chegam agora onde sempre sonharam. Formada por Kaká (voz, guitarra), Digo (guitarra, vocais), Bryan (baixo, vocias) e Galha (bateria), a banda comemora a assinatura de um contrato com a Deck Disc e anda percorrendo o Brasil na divulgação de seu disco independente, O Sonho Não Acabou.
Confira agora o papo com o vocalista e guitarrista Kaká.


Como se conheceram e como formaram a Catch Side?

Eu e o Digo moramos no mesmo prédio e crescemos juntos. Gostávamos de tocar violão e acabamos formando a banda, pra tocar as musicas das bandas que gostavamos na época. Começou no meio de 2001 e esta ai até hoje.


De que forma ocorreu o processo de composição e gravação do disco ‘O Sonho Não Acabou’?

As musicas são todas compostas por mim. Todas as letras são reais, vividas em alguma época da minha vida. Nunca tive muita dificuldade para escrever, elas saíram com facilidade, já que quando sentimos na pele fica mais fácil falar sobre o assunto.


A banda tem uma página no MySpace e um fotolog. Qual a relação de vocês com a internet?

Total. Vivemos grudados acompanhando comentários, números e etc. O fotolog é atualizado por nós mesmos todos os dias. Os comentários são respondidos na maneira do possíveljá que muitas vezes estamos ensaiando ou viajando pra tocar pelo Brasil. O MySpace não fica atrás, estamos sempre de olho adicionando as pessoas e respondendo aos comentários.


De que modo avaliam a cena underground atual?

Acho 'meia bomba'. Existem muitas bandas legais fazendo um puta som, só que ao mesmo tempo iniciam-se 200 bandas por dia sem o menor critério, ou seja, exclusivamente para conquistar as meninas e dizer que tem banda. Acho que o mínimo pra uma banda tocar num show, é saber afinar seu instrumento, e constantemente vejo verdadeiros shows de horror! Musica esta no sangue, você tem que amar o que esta fazendo acima de tudo, o resto é conseqüência do destino.



Qual a coisa mais inusitada que uma fã já fez por vocês?

Cada dia vem alguma coisa diferente. Já rasgaram nossas camisas, pediram pra autografar calcinha. É sempre uma novidade saudável que aparece na nossa frente. Quase todo show saio com a mão toda cheia de sangue pois dou a mão para as pessoas e as meninas arranham de forma voraz (risos).


Vocês recentemente, assinaram com a gravadora Deck Disc. Como avaliam mais essa conquista da banda?

Conseqüência de um trabalho árduo. Batalhamos muito, evoluímos musicalmente e acima de tudo, sempre tivemos nossos pés no chão. Tocamos as musicas nos shows para tocar todo mundo ali presente e é isso que vem fazendo a diferença. É uma nova fase pra gente, depois de 6 anos no underground chegamos a uma gravadora e temos a oportunidade de deixarmos o nosso nome marcado na historia musical do Brasil. Esse é o nosso objetivo, ser a maior banda brasileira (Difícil não? Nós adoramos desafios!).


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Entrevista - Ponto Zero


Vindos do ABC Paulista, a Ponto Zero está conquistando bastante destaque na cena. Formada por Felp (vocal), Guga (guitarra), Tana (guitarra), Diego (baixo) e Piih (bateria), a banda trabalha exaustivamente na gravação de seu primeiro álbum.
Confira agora o papo com o vocalista Felp.


Como se conheceram e como surgiu a Ponto Zero?
Nós nos conhecemos através da escola, amigos a uns 6 anos atrás e praticamente o sonho de todo moleque era ter uma banda né?


A banda tem um fotolog e uma página no MySpace. Qual a relação de vocês com a internet?

É através do Fotolog, MySpace, Orkut, que nós nos comunicamos com nossos fãs. è muito boa a relação, altos papos, sem problemas (risos)


Como estão os preparativos para o primeiro álbum da banda?

Oh, vou ter que confessar... estou MUITO ancioso para ver o resultado disso tudo, estamos na metade das gravações e cá entre nós, está ficando IRADO!


De que forma vocês avaliam a cena underground atualmente?

A cena hoje em dia é aberta e ao mesmo tempo fechada, se é que me entendem... (risos). Muitas bandas novas surgindo e já querendo tocar ganhando cachê, não querem vender ingressos. Pô, a gente já vendeu MUITOS ingressos nessa vida, agora chegou nossa vez. Vamos ver a repercussão que esse primeiro cd trará a nós, mas fora isso, as bandas atualmente na cena estão lá porque merecem, brigaram, batalharam e estão conquistando o sonho aos poucos.



Algumas empresas, como a ‘Meteoro’ e a ‘Elixir’, patrocinam a banda. Qual a importância desses apoios para o trampo?

Ah, é ótimo. O caso com a Meteoro foi o seguinte: fomos tocar em São Paulo, não lembro o nome do lugar e a grande Kika, da Meteoro, estava por lá e gostou muito do nosso som, do nosso show e ela veio até a mim, deu seu cartão e mandou ligar pra ela durante a semana. Aí mandei nossa produção ligar. Foi quando recebemos esse lindo convite! Isso é ótimo para uma banda independente.


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Entrevista - Hevo84


A Hevo84 vem alcançando seu merecido reconhecimento na cena independente, graças a seu profissionalismo e simpatia. Formada por Renne (voz), Suspiro (baixo), Fernando (guitarra) e Leland (bateria), a banda vem trabalhando duro na priodução de seu segundo disco.
Confira agora o papo com o baterista Leland.


Vocês recentemente, gravaram o clipe 'A Vida é Minha'. Como foi esta gravação e o que acharam do resultado?
Gravamos no Rio de Janeiro, ele foi produzido pela produtora Sete Graus. A banda participou das filmagens em torno de 3 horas em uma fábrica de papel que pegou fogo e está abandonada. O resto das filmagens foram feitas em outros dias em que a banda já não se encontrava no Rio. O resultado foi o que a gente esperava, estamos completamente satisfeitos.


De que modo vocês avaliam a cena underground atualmente?

A cena underground na minha opinião esta cada vez mais forte, com o recém aumento de bandas independentes assinando com grandes gravadoras, a atenção de olheiros, críticos e meios de comunicação está maior ao meio underground e assim muitas bandas novas e de qualidade estão surgindo.

Qual a coisa mais ousada ou engraçada que uma fã já fez por vocês?

Olha são inúmeras as demonstrações de carinho que temos recebido por parte de nossos fãs, nada de muito ousado até agora. Mas já rolou peças intimas atiradas no palco, rolos de cartas gigantes e as mais ousadas que dão a tradicional apalpada na bunda da gente (risos).

A banda tem uma página no MySpace e um fotolog. Qual a relação de vocês com a internet?
Quem esta a frente da nossa movimentação por toda a internet é o Fernando. As vezes eu dou uma passada responder o pessoal, mas todos lêem sempre todos os recados que nos mandam. A gente tem agora tambem o Papolog, que é nosso blog quase que diário, onde falamos tudo o que acontece com a gente no nosso dia a dia.


Recentemente, vocês se mudaram pra cidade de São Paulo. Porque essa mudança e como está sendo essa fase de adaptação?
Nossa mudança foi mais fácil que eu imaginava, a adaptação está sendo boa. O que encomoda um pouco é o trânsito e a distância dos lugares em que temos que estar, seja para resolver algo pessoal ou relacionado a banda, mas isso faz parte.

A mudança foi realizada porque tudo gira em torno dos grandes centros, seja no ramo empresarial, cultural ou artístico e São Paulo, como uma das maiores cidades do mundo, é um ótimo lugar para uma banda progredir.


Já estão no processo de composição de um futuro novo disco?
Sim, o novo cd deve ser lançado entre o primeiro e segundo trimestre do ano que vem.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Entrevista - Replace


Residentes em Sampa e com um sonho em comum,o Replace se concentra agora na gravação de seu primeiro álbum. Formada por Beto (voz), Caio (bateria), P.A (guitarra), Vine (guitarra) e Koala (baixo), a banda foi vencedora do Skema 110 e comemora essas e outras conquistas.
Confira agora o papo com a banda.


Como se conheceram e como formaram o Replace?
Beto: Bom, os primeiros integrantes, que começaram com a idéia da banda, que na verdade, ainda era um trio,e ainda não tinham o nome da banda, foram o Caio, o Rodrigo (Toco), que já não faz mais parte da banda e o Igor, que também já não faz parte da banda, mais que continua sendo um grande amigo nosso. Esses já tiveram vários outros projetos, os quais não deram certo, até que resolveram montar uma banda e fazer de tudo para que essa fosse para frente. Foi ai que surgiu o "Onde Foi que eu errei?", é um tipo de diário onde filmaram todos os passos da banda desde o início, para saberem onde estavam errando, e colocavam no Youtube, dividido em capítulos, e por ser bem divertida a série e chamar a atenção de muita gente. Foi dessa forma que acharam os outros integrantes da banda, eu, o Koala, os novos integrantes, P.A e Vine, já eram conhecidos nossos e também com o mesmo sonho. Formou-se então o Replace. O nome da banda veio em uma reunião, enquanto saboreávamos um pizza de mussarela (risos)... Replace é o nome da uma musica da banda Garage fuzz, que por sinal somos muito fãs!! Estamos com quase 2 anos de estrada, além de banda, agora somos grandes amigos, todos com o mesmo ideal de tocar e contagiar as pessoas com nossa música.


De que forma estão ocorrendo os preparativos para o primeiro álbum do Replace?

Vine: Entramos em estúdio dia 2 de maio e toda sexta feira a gente passa a tarde e a noite trancados lá dentro gravando as musicas! E o resultado esta ficando o melhor possível! As musicas estão ficando exatamente como queremos, e o principal, com uma qualidade muito boa! Agora com as gravações chegando à reta final, estamos correndo atrás da arte para o cd, de empresas para prensar o cd e de tudo que tem a ver com lançar um cd!! E isso, dá mais trabalho do que muita gente pensa!! Mais essa experiência esta sendo muito gratificante para todos nós, estamos curtindo muito esse tempo internados lá no estúdio Gr!



A banda tem uma página no MySpace e um fotolog. Qual a relação de vocês com a internet?
P.A: A internet, é hoje com certeza a maior ferramenta de divulgação que uma banda independente pode ter, e a gente aprendeu a aproveitar muito bem isso, sem abusar de spams!. Disponibilizamos 4 músicas que estarão no nosso CD de estréia e divulgamos de uma forma correta, sem encher os fotologs de spams e a paciência das pessoas (risos), e a galera tem ouvido muito, e feitos os downloads no Tramavirtual. Muita gente que acaba gostando da banda tem nos ajudado na divulgação também. Graças a eles, nós conseguimos entrar no Top 10 do Myspace, o que pra gente é impressionante, e gratificante, pois sabemos que não estamos lutando sozinhos, que tem uma galera aí espalhando a frase: "Você já ouviu Replace hoje?". A gente costuma ter um contato direto com nossos fãs através do Orkut, Msn, Fotolog, são pessoas que eventualmente acabam se tornando nossos amigos mesmo.




O Replace foi o grande vencedor do ‘Skema 110’, um dos torneios mais importantes de bandas independentes do Brasil. Como foi essa experiência?

Koala: Foi uma experência única pra banda inteira, eu realizei meu sonho de tocar no Hangar na eliminatória do Skema, mas tem sempre a sede de ‘quero mais, quero fazer melhor’. Esse show foi um dos mais esperados do ano pra gente, ensaios e outros shows ajudaram muito a ter confiança, porque o palco do Hangar tem algo a mais do que um palco, quase todas as bandas que eu admiro já tocaram ali e é mó responsa ver aquela cortina vermelha abrindo e várias pessoas ali embaixo gritando o nome da sua banda, ali só esperando você entrar no palco e fazer o que mais gosta! O show em si foi animal, era um domingo feio demais, chuvoso, eu nem tinha muita esperança de que fosse bastante gente, foi uma surpresa satisfatória demais ver o Hangar lotado, a galera cantando, gritando e com direito a ‘Mais um! Mais um!’ no final do show... com certeza é um show que vai ficar guardado... procura por ‘replace vence o skema 110’ no youtube que você entende o porque disso!


Recentemente, a banda sofreu duas mudanças. A saída dos antigos guitarristas, Toko e Igor, e a entrada dos novos, Vine e P.A. . Como ocorreu a fase de adaptação dos novos integrantes?

Caio C. e Koala: Essas mudanças vieram com a necessidade da banda e da vida de cada um dos integrantes, cada pessoa tem uma prioridade na vida e a nossa é tocar, com essa formação a gente conseguiu evoluir muito, tanto musicalmente quanto como pessoas, essa formação é até hoje a mais unida e isso reflete na hora de subir no palco. O show hoje em dia é muito mais do que um show, cada show é único e cada um dá o melhor de si no palco.

E aguentando esses doidos durante dias, noites e madrugadas trancados em um estúdio que a gente consegue entender que é isso que todos nós queremos e é muito foda passar esse tempo junto porque a gente se diverte demais, só rola uns stress quando alguém come esfiha a mais... (risos!)



De que forma vocês avaliam a cena underground atual?

Caio C.: A cena deu uma enfraquecida uns tempos atrás, quando algum gênio resolveu começar com aquele lance de venda de ingressos. Os shows eram ruins, com estrutura precária e as pessoas eram praticamente "obrigadas" a ir ver o show dos amigos... isso fez uma cena fortissima perder seu brilho.

Felizmente isto está acabando e a cena está voltando a crescer, o que acontece graças a internet como ferramenta de divulgação e a ascenção de algumas bandas, como no caso do Nx Zero e do Strike.

Os organizadores estão se empenhado mais e a coisa toda está melhorando. O legal é que agora as bandas tem mais espaço e a cena aqui de São Paulo por exemplo não fica mais na mão de três ou quatro bandas formadas pelos mesmos integrantes. É claro que panelas ainda existem, mas as banda que realmente correm atrás de divulgar bem o seu trabalho conseguem crescer e ganhar seus próprios fãs.. Posso afirmar que, hoje, uma banda que tem um público fiel consegue crescer sem precisar se apoiar em outras bandas, que era o que acontecia muito antes e ainda acontece, mais de modo menos intenso.

A cena voltou a crescer e está caminhado para sua melhor forma. As bandas possuem uma estrutura própria e procuram se profissionalizar cada vez mais, as cosias estão mais acessiveis (é só olhar a enorme quantidade de clipes que estão sendo lançados) e todos que trabalham de verdade estão conquistando seu espaço. Espero que tudo continue melhorando assim!


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Entrevista - Hóri


Com um vasto publico na internet, os paulistas da Hóri sabem muito bem como divulgar seu trampo. Formada por Fiuk (voz, guitarra), Xande (bateria), Alex (baixo) e Max (guitarra), a banda anda focada na gravação do se primeiro álbum.
Confira agora o papo com o guitarrista Max.



Como se conheceram e como surgiu a Hóri?

Cara, tudo começou quando o Fiuk foi até um estúdio gravar uns sons dele, então ele conheceu o Xande, logo depois o Alex entrou no baixo e o Cleiton na guitarra, a banda ficou 4 anos com essa formação, mas por motivos pessoais o Cleiton saiu da banda e foi ai que eu fui convidado para entrar em março deste ano, e agora a banda vai a todo vapor com essa formação e esperamos não separar ninguém daqui para frente!



Em 2007, vocês lançaram o EP 'Mentes Inquietas'. Como ocorreu o processo de composição e produção deste trabalho?

Cara, o lance de composição é bem aberto dentro da banda, tanto hoje quanto na época do EP, todo mundo da banda sempre ajudou muito nas composições, mas em especial o Fiuk e o Xande que compuseram as melodias e letras, como 'Pra Sempre', que é uma música do Xande e 'Pronto pra Atacar', que é um som do Fiuk. Rolaram também algumas participações, como em 'O Amor é Mais', de Silvio Brito e Fábio Jr.


A banda tem um fotolog e uma página MySpace. Qual a relação de vocês com a internet?

Cara, a banda sempre esteve muito ligada na internet, embora ultimamente confessamos que estamos um pouco OFFLINE hehe, devido à correria dos ensaios, composições e shows, mas tentamos estar o MÁXIMO junto da galera! Eu e o Fiuk estamos preparando uma reformulação do nosso Myspace, onde queremos investir pesado na divulgação na internet nos próximos meses.



Como vocês avaliam a cena underground atualmente?
Cara, musicalmente falando existem bandas MUITO boas na cena, como o Gridare, Rancore, 35mls e até mesmo o Glória, que embora seje uma banda independente já está extravazando os limites do underground. Outra banda de extrema qualidade e que eu particularmente gosto muito é o Udora, vale à pena a galera escutar!

Falando de shows e tudo mais, acredito que já vivemos uma fase um pouco melhor a uns 2 anos atrás, hoje existem muitos "produtores de shows" expertinhos por aí... que se aproveitam de muita banda para faturar nas costas delas... porém, critico também, as bandas que se submetem a este tipo de show, fazendo com que isso torne-se um ciclo vicioso e que nunca acabe... Por outro lado, acho que os fãs nunca estiveram tão ativos como hoje e a cena nunca esteve tão aberta, acho que com o investimento de sites como o Myspace e até mesmo o Trama com o download pago, ajudou e MUITO na divulgação para o público e na centralização dessa galera em comunidades organizadas, street teams e etc.



De que modo está ocorrendo o processo de produção do novo álbum da Hóri?

Cara, estamos muito felizes com o modo que está rolando a produção dos sons, acho que a palavra certa é Honestidade com o som que estamos fazendo, dentro da banda rola muito respeito sobre o que cada um tem como influência e todos tem a cabeça muito aberta para experimentar coisas novas na música. Acho que essa confiança de uns nos outros só traz mais maturidade. Fechando as prés das músicas iremos para o Rio e daremos inicio à gravação do cd, mal podemos esperar, acho que vai ser uma experiencia muito loca pra gente!

Acho que é isso! Pô Edu, valeu mesmo cara, pelo espaço aí! espero não ter escrito demais... tenho esse problema ! hahaha

E pra quem leu, MUITO OBRIGADO, continuem com a gente, que MUITO em breve já teremos novidades, afinal, já estamos a algum tempo sem lançar nada na net.

É isso..

HORI!



domingo, 17 de agosto de 2008

Entrevista - Radiocore


Vindos do Rio Grande do Sul, a Radocore começa a conquistar bastante público na cena nacional. Formada por Daniel (voz, guitarra), Marcos (guitarra), Digo (baixo) e Tom (bateria), a banda anda trabalhando em seu mais recente single, 'Cartas Espalhadas'.
Confira agora o papo com o guitarrista e vocalista Daniel.


Como vocês se conheceram e como começou a Radiocore?

Na verdade já eramos amigos e tocávamos em bandas distintas. Um dia, pelo msn, Daniel e Marquinhos conversavam, a Radiocore já existia, Marquinhos estava sem banda e aceitou o convite para entrar na banda. Na sequência já vieram Tom e Digo.



A banda tem uma página no MySpace e uma comunidade no Orkut. Qual a relação de vocês com a internet?

A nossa relação com a internet é fundamental, a banda praticamente começou pela internet. Tanto pelo Fotolog, Myspace, Trama, a própria comunidade, a gente consegue manter um contato direto com os fãs, e a gente procura responder sempre todos os scraps e comentários do Fotolog.


De que forma ocorreu o processo de composição e produção do single ‘Cartas Espalhadas?’

Marquinhos estava jogando um PS2 na sua casa em Porto Alegre, quando a música surgiu na cabeça, ele correu para o quarto, plugou o violão e já mandou para Daniel que já estava em São Paulo, assim que a banda se reuniu, rolou o ensaio e a música já estava praticamente pronta.

A produção contou com a ajuda do nosso amigo de Porto Alegre, Jander (dono do estúdio Ferradura), a música foi gravada lá.


Como vocês avaliam a cena underground atualmente?

Depois da gravação do 'Mtv 5 Bandas de Rock', acho que o mercado voltou mais pro rock e pra cena independente, todo mundo está de olho e sabe o que está rolando. Portas estão cada vez mais sendo abertas.



As bandas da cena gaúcha, como Vouten e Doyoulike?, tem uma parceria com a Radiocore. Qual a importância desta brodagem para a cena?

As duas bandas são nossas amigas, ainda não conseguimos fazer a união das três bandas no palco, mas acredito que em breve rola essa união gaúcha .

Sempre tivemos o pensamento de que se todos se ajudarem, todos chegam aos seus objetivos mais rápido.



Qual a coisa mais engraçada ou inusitada que já ocorreu numa viagem de vocês?

Estávamos voltando de um show em Carlos Barbosa (interior do Rio Grande do Sul), e o motorista da van cochilou e caiu em uma vala no acostamento, a van ficou alguns minutos andando duas rodas e quase virou. Na hora bate o nervosismo, mas depois sobram risos.


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Entrevista - Eneon


Vindos do interior de São Paulo, mais precisamente de Araraquara, a Eneon começa a dar certo em 2008. Formada por Moew (voz, guitarra), Guilherme (voz, guitarra, teclado), Pedrinho (baixo) e Alan (bateria), a banda fará entre outros shows, a abertura para os ingleses do Fall Out Theory.
Confira agora o papo com a banda.


Como se conheceram e como surgiu a Eneon?

Moew: Nos conhecemos na escola, eu estudei com o Pedro desde a quinta série e o Guilherme conheceu o Alan desde a sexta. Após isso por amigos começamos a ter contato. Guilherme montou uma banda comigo e outras caras, ocorreram varias mudanças na formação, e após um ano chegamos na formação atual . Durante o inicio da banda já tocávamos em vários eventos da escola, mas não tínhamos a pretenção de levar isso para frente.


A banda tem uma página Purevolume e uma no MySpace. Qual a relação de vocês com a internet?

Total, a nossa grande divulgação é na internet, com esse meio de comunicação facilitou a origem de varias bandas como Fresno, Nx Zero, que foram e são grandes influencias pra banda.



Como vocês avaliam a cena underground atualmente?

Gui: Hoje em dia existem muitas bandas boas independentes, mas falta apoio de grandes meios. Conhecemos muitas bandas que tem um bom som, mas por não ter divulgação adequada, não chegam a se destacar como as outras.



De que forma surgiram as músicas que estão na internet, ‘Falsas Mentiras’, Antes do Fim’ e ‘Nossas Fotos’?

Pedro: Os 'esqueletos' da música são feios pelo Gui e pelo Moew, daí cada faz sua parte

Gui: “Nossas Fotos' foi a primeira música da banda, que tinha deixado ela parada por um tempo e criamos 'Falsas Mentiras', que foi a primeira música oficial, após três versões da musica, gravamos e colocamos para o purevolume.

Alan: “Antes do fim” foi a musica mais “curiosa” nossa, pois foi basicamente criada por áudio via internet.

Moew: Têm letras que contam uma historia que podem não ser vividas por nós, outras que são mais uma visão geral do mundo.

Alan: Temos a idéia de fazer com que as pessoas se identifiquem com as histórias.


A banda está agora com o produtor Tiago Martinez. Qual a importância desse ‘sexto elemento’ para a Eneon?

Algumas pessoas já haviam procurado nós para produzir a banda, mas nenhum havia passado confiança que estávamos procurando. O Tiago foi o primeiro e desde que o conhecemos, ele esta abrindo varias portas pra gente. A tendência agora é só crescer.



Ouça - www.myspace.com/eneon

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Entrevista - Strike


Faturando prêmios importantes como o 'VMB' e o 'Prêmio Multishow', eis que o Strike é apresentado ao grande público. Formada por Marcelo (voz), Rodrigo (guitarra), André (guitarra), Fábio (baixo) e Cadu (bateria), a banda anda rodando o país na divulgação do álbum 'Desvio de Conduta', fazendo shows em grandes festivais, para públicos cada vez maiores.
Confira agora o papo com o vocalista Marcelo Mancini.


Como se conheceram e como formaram o Strike?

Nos conhecemos através do Cadu, ele foi o elo entre os integrantes, pois o Fábio tocava com o Rodrigo, o Cadu tocava como André e só faltava o vocal. Assim que o Cadu teve a idéia do projeto e me convidou, eu topei na hora. Formamos a banda em meados de 2003, na cidade de Juiz de Fora, no intuito apenas de tocar clássicos do rock em versões elétricas, no circuito de casas noturnas locais, só por diversão e sem nenhuma pretensão. Só depois de dois anos e meio de banda, é que decidimos nos dedicar as composições próprias e lançamos uma demo virtual, a partir daí é que a coisa se tornou séria.


Em 2007, a banda lançou seu primeiro disco, ‘Desvio de Conduta’. De que forma ocorreu o processo de composição e gravação do álbum, até seu resultado final?

Foi bem cuidadoso até a oitava música, fizemos todas letras com calma e tivemos tempo de trabalhar legal em todos os arranjos, depois dessa oitava composição, tínhamos o time de lançamento da gravadora e acabamos fazendo ‘O teu olhar’, ‘O jogo virou’ e ‘Sem moderação’ em duas semanas. Essa época foi uma loucura total, pois paralelamente aos dias de gravação, nós tocávamos no underground de todo o Brasil, pra formatarmos uma base forte de público antes do lançamento do cd.


A banda tem um fotolog, que é constantemente atualizado. Qual a relação da banda com a internet?

A melhor possível, a Internet foi nossa maior arma de divulgação, ajudou muito a expandir nossa música e a obtermos uma gravadora e etc... mas depois que lançamos o cd, com todo o trabalho de vários profissionais competentes envolvidos, sentimos na pele também o quanto ela é prejudicial nas vendagens do cd... Mais teremos de aprender a lidar com essa nova realidade do mercado, e continuarmos a tirar o melhor proveito possível da rede, em pról da banda é o melhor a se fazer.



Ano passado, o Strike ganhou o prêmio ‘Aposta MTV’, no VMB e esse ano, o prêmio de ‘Revelação’ no Prêmio Multishow. Abriram-se portas para a banda depois dessas premiações?

Muitas portas se abriram com certeza, premiações como essas impulsionaram nossa entrada no circuito dos grandes festivais, sendo que esse ano nós vamos tocar em quase todos, aumentaram nossa carga de execução nas rádios, agregaram muito no currículo da banda e viabilizaram vários programas de TV.


Vocês andam fazendo bastante shows com bandas independentes, como Granada e Gloria. Como vocês avaliam a cena underground atual?

Num crescente ótimo. Ainda falta muita coisa para estruturar de verdade, mas estamos num bom caminho, pois bandas como as citadas, só trazem coisas positivas pra cena e muitas outras bandas boas vão surgir.


A banda já disse que pretende lançar um DVD ao vivo. Como andam os planejamentos para este projeto?

Ainda estamos coletando imagens, mas não temos previsão. No momento, estamos concentrados mais nas músicas do segundo CD.


Qual a coisa mais inusitada que já aconteceu num show de vocês?

Um amigo bem próximo invadiu nosso show de cueca. Ao descer do palco ele quase foi preso e deu muito trabalho pra gente.