sábado, 26 de setembro de 2009

Matéria - Ramirez: Desembarque em Sampa


Agora morando em São Paulo, o Ramirez busca novos horizontes e também expandir seu público. A banda, formada por Thiago Pedalino (voz, guitarra), Frank Dias (baixo, vocais), Pedro Curvello (guitarra, voz) e Matheus de Giacomo (bateria). acaba de lançar seu segundo disco,“Desembarque”. O vocalista Thiago conta de que forma rolou o processo de composição e produção deste trabalho: “Fizemos a pré deste disco no interior de Minas Gerais, em Caxambu. Depois para gravar foi bem mais fácil, mas tivemos um dos melhores estúdios no Rio de Janeiro a total disposição,o que facilitou muito. As musicas são feitas ao longo do trabalho do disco anterior!”
Desde o começo do Ramirez, a banda também no Sudeste, mas no Rio de Janeiro. Mas recentemente, a banda se mudou para São Paulo. O vocalista explica porque a escolha da cidade para morar e como está sendo a fase de adaptação: “A escolha foi feita por São Paulo ser o maior centro do Brasil, aonde as coisas mais “acontecem”. O Ramirez era carente de shows aqui, ao longo da banda até nos mudarmos pra cá, havíamos feito dois ou três shows por aqui. A adaptação esta sendo ótima, moramos em um legar bem legal, conhecemos pessoas muito legais e o publico é sensacional!”
O Ramirez lançou também lançou o clipe da música “Em Roma e Lyon”, com clima de anos 60. O processo de produção segundo Thiago, foi o seguinte: “Foi feito com um diretor muito amigo nosso, o que facilitou muito a coisa toda. O roteiro é todo da banda mesmo!”
Finalizando, o vocalista faz uma avaliação da cena independente atual, conforme a visão do Ramirez: “A cena independente de hoje é completamente dependente...da internet! (risos) Creio que existem um zilhão de bandas hoje e a galera pensa muito em fazer sucesso e se preocupa pouco com a qualidade do som, o que pra mim é um desastre. Mas isso mudou de muito pouco tempo pra cá, talvez com o boom da internet, não sei.”


Saiba mais em:
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3 Perguntas - Caps Lock


Mais um “3 Perguntas”, aonde bandas da cena respondem rápidas questões. Com quatro de estrada, dois discos e muitos shows na bagagem, o Caps Lock começa aos poucos aparecer para o grande público. Formada por Max Matta (voz), Sté (guitarra), Carlinhos (bateria) e Thiago (baixo, vocais), a banda de Piracicaba (SP) prepara seu terceiro disco.
Confira as respostas das “3 Perguntas” pelo vocalista Max.



Como se conheceram e como foi formada a Caps Lock?
A banda começou como uma banda de escola mesmo. Na época do colegial, eu e meu irmão Sté, nos juntamos a alguns amigos pra fazer um som, que mais tarde indicaram o Carlinhos para entrar como baterista. Mas foi em 2005, quando conhecemos o Thiago após fazer uma canja com a banda de reggae que ele tocava, que convidamos ele pra ser nosso baixista, e assim formar o Caps Lock.


Em 2008, a banda lançou seu segundo disco, "Um Pouco Mais". De que forma foi composto e produzido este trabalho e qual a maior diferença dele para o primeiro álbum?
O disco "Um pouco mais", ao contrário do primeiro (que consideramos um CD de demonstração) foi composto de forma extremamente profissional, graças a produção musical de Rick Bonadio e Rodrigo Castanho. Nós tivemos que enviar mais de 20 músicas para aprovação, das quais extraímos as 12 melhores. Depois tivemos que revisar os arranjos e letras inúmeras vezes, até que ficassem ótimas. No primeiro CD a gente simplesmente pegou as músicas com os arranjos simples que elas já tinham e gravou sem que fossem produzidas, somente para ter material para representar a banda na época.


Qual a opinião de vocês sobre a cena independente atual?
A cena independente está mais forte do que nunca. Ela tem inúmeras vertentes de rock, para agradar a todos os gostos, e acreditamos que o mais legal, seja a oportunidade de misturar diferentes tribos em eventos únicos e muito grandes. Em outras palavras, todas as diferentes bandas da cena, trazem seu público no evento, e com o esforço de cada uma delas, todas acabam tirando proveito de um público muito maior do que teriam conseguido sozinhas.



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sábado, 19 de setembro de 2009

Matéria - Vivendo do Ócio, A Força do Nordeste


Considerada uma das revelações da música brasileira em 2008, e um dos gran dês nomes do cenário nordestino atual, a Vivendo do Ócio começa a se firmar no cenário musical brasileiro.
Formada por Jajá (voz, guitarra), Luca (baixo), Davide (guitarra) e Dieguito (bateria), a banda a expectativa para o VMB, já que foram indicados para categoria “Aposta MTV”. A banda conta como anda o clima de ansiedade para a premiação: “Quando a gente viu que estavamos indicados foi uma festa! A gente sempre acompanhou o VMB e estar fazendo parte dele é uma coisa sensacional. Agora na expectativa, fazendo campanha pra galera votar e também loucos para premiação e mais ainda para festa que rola depois! (risos) Se a gente ganhar, sem dúvida vai ser mais insano do que já esperamos.”
A grande virada na vida da Vivendo do Ócio ocorreu depois da banda vencer o concurso GAS Sound, promovido pela RedeTv!. Depois disso, eles assinaram com a DeckDisc, e lançaram seu disco para o Brasil. Os garotos contam qual a maior dessa fase atual da banda, para antes do GAS: “A maior difrença é a visibilidade que se ganha ao fazer parte de um grande gravadora. A gente começou a banda por diversão sem pretensão nenhuma e agora continua a ser diversão só que de um jeito profissional e em tempo integral.”
Recentemente, a banda lançou um inusitado “anti-clipe” da música “Fora Mônica”, com finais alternativos e tudo que se tem direito. O processo foi o seguinte: “O anti-clipe foi gravado com dois celulares, simulando a visão humana, sempre em primeira pessoa e foi lançado na internet em quatro partes separadas, em cada parte tinha uma dica pra pessoa encontrar a próxima parte. A idéia veio do diretor Giuliano Chiaradia e como tinha tudo a ver a idéia do Nem Sempre Tão Normal. A gente topou na hora!”

Finalizando, a banda dá sua opinião sobre a cena de rock em sua região, o Nordeste: “O Nordeste tem muitas bandas boas e originais, o problema é que falta espaço nas grandes mídias. Em Salvador por exemplo, tem uma cena rock forte, bandas muito fodas, a galera desce para os shows. Abertura para certos eventos até tem, o que falta mesmo é atenção.”



Saiba mais em:
MySpace - http://www.myspace.com/vivendodoocio
Fotolog - http://www.fotolog.com.br/vdocio


Foto por Rafael Kent


Vale A Pena! - Quarter


Diretamente de São Paulo, a banda Quarter começa a fazer barulho na cena novamente. Depois de passar por uma reformulação de integrantes e de som, a banda formada por Thi Hernandez (vocal), Navega (baixo), Celo Raza (bateria, sampler) e Rafa Raza (guitarra, vocais), a banda entrou de cabeça no powerpop, também misturando influências como Maroon 5 e Fall Out Boy. Sua mais recente EP, “Uma Noite É Pouco”, conta com 5 musicas e está indo bem nos downloads. A banda também disponibilizou no seu MySpace, a música “GoGo”, com a participação de DH, vocalista da banda Cine.


Ouça: Vem Dançar (Let Me Groove You) e Uma Noite
Recomendado Pra Quem Gosta De: Cine, Maroon 5


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MySpace - http://www.myspace.com/quarterock
Fotolog - http://www.fotolog.com.br/quarterock


sábado, 5 de setembro de 2009

Matéria - Victor Cahú, Acustico e Pelo Mundo


Depois de seis anos na banda Terceira Edição, Victor Cahu decidiu abandonar a banda, e seguir um outro caminho. Se mudou para Portugal e começou a gravar seus passos e suas novas composições com um celular.
Surgiu então o projeto “Acústico e Pelo Mundo”. Victor explica como surgiu a idéia do projeto: “O grande lance do meu relacionamento com a música sempre foi o trabalho de composição... é a vertente do processo que mais gosto de fazer e que faço melhor, e a mais de 10 anos que tenho trabalhado nesse sentido. Mas dentro desse meu universo autoral existem diversas criações que não preenchiam o perfil da Terceira Edição, entre elas coisas mais folks, acústicas, leves, tensas e pessoais, que gostava de cantarolar aqui e aculá, mas que não tinham espaço dentro da 3E. E com a minha decisão de sair da banda para viajar pelo mundo, resolvi pegar todo esse material inédito para começar o que seria um “registro musical de viagem” onde, de forma rústica e acústica, apenas com um violão e uma câmera de celular, eu registraria essas canções em vídeo, tendo como pano de fundo algum novo cenário das cidades por onde passar. Uma forma simples e prática de registrar meus dois atuais objetivos: continuar compondo e viajando. E todos esses momentos registrados estão disponíveis, para quem tiver curiosidade de conhecer, no meu MySpace!”
América do Sul e Europa são continentes diferentes, com costumes diferentes. Victor conta como está sendo o processo de adaptação no Velho Continente: “Ainda não conhecia o velho continente... e tinha uma curiosidade enorme de poder desbravar isso aqui! Tenho família na região e meu pai é português inclusive, mas não tinha tido essa oportunidade. E até o momento tem sido tudo muito fantástico! Estou em Lisboa atualmente e a cidade é muito bonita, prática e tranquila! Existem várias coisas com as quais preciso me adaptar ainda, como expressões de linguagem, costumes e ao jeito mais “seco” do povo português, mas a vida é isso, um eterno processo de adaptação e aprendizado, e estou curtindo muito! Inclusive montei um diário de viagem no meu fotolog, com fatos e curiosidades locais que tenho visto nas minhas andanças! Se puderem, passem por lá, pois está bem engraçado!”
E ainda conta quais as maiores diferenças que notou entre Brasil e Portugal: “Existem diversas diferenças! Muitas mesmo! Por isso que montei esse diário de viagens que mencionei acima, para poder fazer esse comparativo cultural entre as duas nações. O rock daqui é bem diferente, tem muita banda cantando em inglês, e quando alguma canta em português, o sotaque e a escrita local dão toda uma entonação diferente, ruim de escutar e compreender de primeira. Percebo um grande consumo da cultura brasileira aqui, seja por novelas ou pela música, mas também percebo um grande “receio” com brasileiro por parte de alguns portugueses. Em estrutura, o país dá um show de praticidade e organização, mas fica devendo bastante no quesito calor humano. E assim vai... ainda sou um novato por aqui, vou aprender muita coisa ainda!”
Seis anos na banda Terceira Edição, com certeza rendeu muita história a Victor e aos demais integrantes: Thiago Régis, Thiago Régis, Tiago Mago e Vinícius Frota, que ainda seguem com a banda. Victor conta qual foi o momento mais “surreal” que viveu com a 3E: “Putz! Foram 6 anos de história né? Vivi tudo que podia, desde o começo como um trio, em que eu era o vocalista. As primeiras demos, os primeiros shows para pouquíssimos conhecidos… até o lançamento dos dois discos. Os shows grandes de abertura para artistas que admirávamos… indo até a mudança pra São Paulo e toda essa nova adaptação. Não dá exatamente para dizer “o” momento mais surreal. Mas uma das lembranças que tenho mais carinho foi de um show que fizemos em Pesqueira, interior de Pernambuco, no circuito do frio de 2006! Putz, uma terra onde o rock não é nem de longe algo popular e nós abrimos para o Paulo Ricardo com 10 000 pessoas nessa praça assistindo o nosso show, a galera tava insana, o som tava foda! Lembro que naquela noite vendemos uns 80 exemplares do nosso primeiro disco! Impressionante mesmo!”



Saiba mais em:
MySpace - http://www.myspace.com/victorcahu

Fotolog - http://www.fotolog.com.br/victorcahu



Foto - Rafael Kent


Vale A Pena! - Sonohra


Vindos diretamente da Itália, os irmãos Luca e Diego Fainello formam Sonohra. Considerada a “sensação da Europa”, a dupla faz música pop, para agradar a todos. Recentemente a dupla veio ao Brasil para a divulgação do seu disco, e também para alguns pocket shows. No Brasil, Sonohra vai lançar o disco com o nome de “Love Show”, a mesma canção de “Besos Faciles”, mas numa versão em inglês. O CD brasileiro será mesclado de versões em inglês e outras originais em italiano.


Ouça:
Besos Faciles, Free To Be
Recomendado Pra Quem Gosta De: Beatles, Stevens



Saiba mais em:
Site Brasileiro - http://www.sonohra.com.br/