quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Entrevista - Strike


Faturando prêmios importantes como o 'VMB' e o 'Prêmio Multishow', eis que o Strike é apresentado ao grande público. Formada por Marcelo (voz), Rodrigo (guitarra), André (guitarra), Fábio (baixo) e Cadu (bateria), a banda anda rodando o país na divulgação do álbum 'Desvio de Conduta', fazendo shows em grandes festivais, para públicos cada vez maiores.
Confira agora o papo com o vocalista Marcelo Mancini.


Como se conheceram e como formaram o Strike?

Nos conhecemos através do Cadu, ele foi o elo entre os integrantes, pois o Fábio tocava com o Rodrigo, o Cadu tocava como André e só faltava o vocal. Assim que o Cadu teve a idéia do projeto e me convidou, eu topei na hora. Formamos a banda em meados de 2003, na cidade de Juiz de Fora, no intuito apenas de tocar clássicos do rock em versões elétricas, no circuito de casas noturnas locais, só por diversão e sem nenhuma pretensão. Só depois de dois anos e meio de banda, é que decidimos nos dedicar as composições próprias e lançamos uma demo virtual, a partir daí é que a coisa se tornou séria.


Em 2007, a banda lançou seu primeiro disco, ‘Desvio de Conduta’. De que forma ocorreu o processo de composição e gravação do álbum, até seu resultado final?

Foi bem cuidadoso até a oitava música, fizemos todas letras com calma e tivemos tempo de trabalhar legal em todos os arranjos, depois dessa oitava composição, tínhamos o time de lançamento da gravadora e acabamos fazendo ‘O teu olhar’, ‘O jogo virou’ e ‘Sem moderação’ em duas semanas. Essa época foi uma loucura total, pois paralelamente aos dias de gravação, nós tocávamos no underground de todo o Brasil, pra formatarmos uma base forte de público antes do lançamento do cd.


A banda tem um fotolog, que é constantemente atualizado. Qual a relação da banda com a internet?

A melhor possível, a Internet foi nossa maior arma de divulgação, ajudou muito a expandir nossa música e a obtermos uma gravadora e etc... mas depois que lançamos o cd, com todo o trabalho de vários profissionais competentes envolvidos, sentimos na pele também o quanto ela é prejudicial nas vendagens do cd... Mais teremos de aprender a lidar com essa nova realidade do mercado, e continuarmos a tirar o melhor proveito possível da rede, em pról da banda é o melhor a se fazer.



Ano passado, o Strike ganhou o prêmio ‘Aposta MTV’, no VMB e esse ano, o prêmio de ‘Revelação’ no Prêmio Multishow. Abriram-se portas para a banda depois dessas premiações?

Muitas portas se abriram com certeza, premiações como essas impulsionaram nossa entrada no circuito dos grandes festivais, sendo que esse ano nós vamos tocar em quase todos, aumentaram nossa carga de execução nas rádios, agregaram muito no currículo da banda e viabilizaram vários programas de TV.


Vocês andam fazendo bastante shows com bandas independentes, como Granada e Gloria. Como vocês avaliam a cena underground atual?

Num crescente ótimo. Ainda falta muita coisa para estruturar de verdade, mas estamos num bom caminho, pois bandas como as citadas, só trazem coisas positivas pra cena e muitas outras bandas boas vão surgir.


A banda já disse que pretende lançar um DVD ao vivo. Como andam os planejamentos para este projeto?

Ainda estamos coletando imagens, mas não temos previsão. No momento, estamos concentrados mais nas músicas do segundo CD.


Qual a coisa mais inusitada que já aconteceu num show de vocês?

Um amigo bem próximo invadiu nosso show de cueca. Ao descer do palco ele quase foi preso e deu muito trabalho pra gente.


Um comentário:

Unknown disse...

Huuy, muito fera a entreviista! Parabéééns Edu&equipe! :DDD
Strike como sempre, phoda deemais.
beeijoo! Jéh!