segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Entrevista - Behalf


Passando recentemente por uma completa reformulação, a Behalf volta a ativa. Formada por Bruno (vocal), Vinícius Güelfi (guitarra, vocais), Pedro Ortiz (guitarra), Lucas Signoretti (baixo) e Vinny Casanova (bateria), a banda acaba de lançar seu novo single, “Sim ou Não”.
Confira agora o papo com o guitarrista Vinícius.




Como se conheceram e como surgiu a Behalf?

A Banda existe desde 2005, e nela passaram muitos e muitos integrantes, mas a primeira formação oficial mesmo só surgiu em 2007, quando ela ganhou o nome de Behalf, que acabou se desfazendo 4 meses depois, sobrando apenas Eu, fundador da banda, e que já tinha tocado com Bruno (Bozo) na antiga formação da banda, e o convidei para assumir os vocais da banda novamente. O Bozo conhecia o Pedro (Guitarrista), que tinha acabado de se mudar para São Paulo e queria montar uma banda, daí o convidou para assumir a guitarra. Na dependência ainda de um baixista e um baterista, um dia eu estava no Orkut e vi um cara comentando sobre Instrumentos em um tópico da comunidade da banda Fresno, daí vi que ele tocava baixo, e não pensei duas vezes, já fiz o convite, e mesmo ele morando em Cruzeiro, 4 horas da Capital, ele pediu a guia de “Sim ou Não”, e quando ouviu aceitou na mesma hora, aí só faltava o baterista, daí, me lembrei da minha primeira banda “Censor-chip”, e achei o Orkut do baterista dessa banda, na carência eu o convidei na mesma hora, e a reação foi parecida com a do Lucas, ao ouvir a guia e aceitar o convite.


No meio do ano, a banda se “desfez”, e passou por uma completa reformulação. Como foi essa fase de “hiato” e de que forma está acontecendo a rotina de ensaios?
Bem, antes dessa separação inesperada, já estávamos com a banda completa, ensaiada, e músicas prontas e praticamente gravadas, com algumas propostas de shows, mas com a saída de 3 membros, Patrick hoje na Vouten, Kelvin, e Marcelo na banda Matriarka, fiquei sem nada, sem as músicas, sem integrantes, no zero mesmo, daí durante esse hiato não houve nada de Behalf, tomei coragem e fui trabalhar de segunda à segunda em uma loja de Surf no Shopping para poder pagar a gravação, e reerguer a banda inteira novamente, consegui o dinheiro, gravei a música e hoje estamos com a banda completa, e por enquanto estamos ensaiando raramente, pelo fato do Lucas morar tão longe, mas agora no final do ano ele se muda pra capital e vamos fazer tudo engrenar.


A Behalf tem um fotolog e uma página no MySpace. Qual a relação de vocês com a internet?
Procuramos atualizar nossas paginas diariamente, é bom passar essa imagem de banda em atividade, a galera gosta de ver que a banda tá na ativa, então mantemos todas e quaisquer novidades através do fotolog, fotos, conversamos com o pessoal na comunidade do Orkut, com a internet é tudo bem mais simples, mais rápido, a quantidade de pessoas que tem ouvido nosso som, mesmo estando pouco tempo disponível na internet, só está sendo possível graças a internet, se estivessemos lançando nossa música a 20 anos atrás, talvez só nossos vizinhos conheceriam nosso som, e olhe lá! (risos)


Recentemente, a banda lançou o single “Sim ou Não”. De que forma ocorreu-o processo de produção e compoisção da música?
As música estavam prontas antes mesmo da primeira formação oficial da Banda, mas não foram utilizadas, com o hiato, eu dei os últimos retoques em todas, gravei em casa mesmo, ouvi todas muitas vezes todos os dias durante os 4 meses que trabalhei, e no final, escolhi a que eu achei que ficaria melhor, daí acabei gravando “Sim ou Não”. Mas no dia da gravação, o Bozo, o Pedro, e até mesmo o Lucas através da internet foram me dando umas dicas, uns toques.



De que forma vocês avaliam a cena underground atual?

Se você ler um pouco a história do Hardcore, Punk, Grunge, as bandas e os festivais, na década de 90 principalmente aqui em São Paulo que sempre esteve um passo a frente dos outros estados, você vai ver que era bem precário esse meio na década passada, praticamente não existiam festivais, e a organização era horrível, e dificilmente algum contratante de alguma cidade organizaria um festival com bandas desse estilo.

Dois anos pra cá é que a cena se expandiu e tem se expandido muito ainda, graças a bandas como Fresno, Nxzero, CPM 22, Strike, e Hateen (que inclusive fez parte dessa fase precária do cenário underground e conseguiu se manter e está aí até hoje) cada uma dessas bandas mostrou pra muita gente, inclusive para nós e para as novas bandas do cenário, que não é só o filho do diretor da Gravadora que tem chance de se realizar no mercado fonográfico, mostrou também para as próprias gravadoras que pode sim sair muita coisa boa, de qualidade e representável nesse meio que ainda assim, é muito criticado, mas nós ficamos muito contentes de ver que essa cena tem crescido e hoje está na Tv, no Rádio e os festivais que apóiam essas bandas e as que estão começando tem sido cada vez mais organizado, com mais infra-estrutura, e a tendência é melhorar, sempre, e enrriquecer cada vez mais a cena do Rock no Brasil.



Saiba mais em:
Fotolog - www.fotolog.net/behalfrock
MySpace - www.myspace.com/behalfrock
TramaVirtual - www.myspace.com/behalfrock

Um comentário:

Unknown disse...

tramavirtual: www.myspace?