segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Resenha - A Dança das Estações, Dance Of Days


O cd começa com “Ao que é bom nessa vida”, vem seguindo o estilo de costume da banda sem muitas novidades. O cd parece um “MIX” do cd de 2004 ("A valsa das águas vivas"), e com o álbum “Insônia”, que de algum modo dá a impressão de continuação na “ A Dança das Estações”. Com uma pegada mais tranqüila e Pop, com instrumental mais retilíneo. Este álbum desagrada um pouco os fãs mais antigos da banda, que esperavam por um som mais pesado.

Neste trabalho fica bem perceptível a poética que se comunica com a massa com um toque de cunhos sociais, e questionamento da posição de cada indivíduo na sociedade, exemplo disso fica por conta de “Pra onde eu vou” em um tom mais pop e simples misturando temas de amor e felicidade.

Uma retomada no hardcore ocorre na faixa “Sobre promessas e Tubarões”, mas nada comparado ao hardcore e da velocidade antiga no início da banda, são apenas uns desviozinhos da linha do CD.

Sem refrão e uma das mais bem elaboradas letra do grupo as canções “Os funerais do Coelho Branco 2” e “Te Prometo Estar Sempre por Aqui”, se destacam no CD sendo fiéis a essa retomada da banda, e com arranjos bem organizados e sofisticados, deixando de lado a velocidade e a música gritada.

De modo geral neste novo trabalho da banda, se formos analisar as letras, ela nos leva á reflexões das nossas posições na sociedade, no cotidiano simples que passamos constantemente, das confissões e confusões dos amores que passam e deixam marcas em diversos momentos da vida

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